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A partida entre River Plate e Platense na noite desta terça-feira, válida pelo Campeonato Argentino, ficou marcada por uma cena polêmica: durante o sorteio dos pênaltis, o capitão da equipe visitante se recusou a manter contato visual com o árbitro, em provável protesto as suas decisões em campo. O time do jogador Vicente López se sentiu prejudicado por várias decisões da arbitragem, em uma noite ruim do juiz argentino Yael Falcón Pérez — marcada por seus erros e pela falta de apoio do VAR em lances decisivos.
Entre os lances mais questionáveis, houve um choque nos acréscimos entre Franco Mastantuono e Fernando Juárez, no meio de campo. Embora ambos tenham chegado firme na disputa por baixo, nenhum dos dois entrou com os dois pés à frente. Entretanto, o jovem destaque do River acabou acertando o rosto do jogador do Platense com o cotovelo, que ficou caído no gramado por vários segundos. Falcón Pérez não marcou falta e deixou o jogo seguir, o que resultou em uma jogada de perigo a favor do River na área adversária — enquanto Juárez ainda permanecia no chão devido ao impacto. O lance não foi revisado pelo VAR, que não considerou que a infração justificasse a expulsão do atleta do River.
Pouco antes, aos 38 minutos do segundo tempo, todo o time do Platense reclamou a expulsão de Marcos Acuña, que já havia recebido cartão amarelo aos 24 da primeira etapa. O lateral, campeão do mundo, chegou atrasado em uma dividida com Fernando Juárez e deixou as travas cravadas na perna direita do adversário. O lance merecia outra advertência e, consequentemente, o cartão vermelho. Falcón Pérez marcou a falta, mas optou por não punir o jogador do River.
Veja o vídeo do sorteio
Até que chegou o lance crucial da noite. O árbitro indicou, inicialmente, seis minutos de acréscimo. Nesse período, houve um longo atendimento médico ao goleiro do Platense, Juan Pablo Cozzani. Corretamente, Falcón Pérez decidiu adicionar mais três minutos. Nesse momento, após uma cobrança rápida de lateral, veio um lançamento longo, Lanzini desviou de cabeça e a bola sobrou para Borja, que entrou na área e foi derrubado por Salomón. Falcón Pérez não hesitou e marcou pênalti para o River, praticamente no último lance da partida — já havia atingido oito minutos de acréscimo.
No entanto, antes dessa jogada, houve um contra-ataque do Platense conduzido por Zapiola. Martínez Quarta fez o corte, tocou levemente na bola, que saiu pela lateral. O correto seria lateral para o Platense, mas o árbitro assinalou para o River. Bustos cobrou o lateral após o atendimento a Juárez, que estava caído, e foi a partir daí que se desenrolou a jogada que terminou com a falta em Borja. Aqui, é importante destacar: o erro foi do assistente Diego Bonfá, que não concedeu o arremesso lateral à equipe visitante.
Não houve revisão do VAR — o que, segundo o protocolo, era correto, já que o recurso não intervém nesse tipo de situação. No entanto, vale lembrar que, em diversas ocasiões, gols e pênaltis foram anulados por infrações imediatamente anteriores à jogada. Após alguns minutos de paralisação, Mastantuono cobrou a penalidade e marcou o gol de empate, 1 a 1, levando a decisão para os pênaltis.
Em seguida, Ignacio Vázquez, capitão do Platense, que já havia discutido com Falcón Pérez durante o jogo, participou do sorteio ao lado de Armani. Muito irritado, mas tentando manter o controle, o jogador não olhou para o árbitro em nenhum momento. Quando o sorteio o favoreceu e o juiz perguntou qual seria sua decisão, ele respondeu olhando para o horizonte, sem dirigir a palavra a Falcón Pérez: “Eu bato, eu bato”.
Após o apito final, o técnico do Platense, Sergio Gómez, concedeu entrevista à ESPN e comentou sobre os lances polêmicos da partida. Para ele, o árbitro errou em momentos decisivos, mas ressaltou que falhas fazem parte do jogo.
— A gente estava bem perto naquele lateral, era claramente nosso, e o jogo terminaria ali. Depois, poderíamos simplesmente afastar a bola e não cometer o pênalti. Eu acredito que o árbitro se equivocou — assim como eu também posso errar em uma substituição ou na estratégia da equipe. Mas ele é um ser humano. E foi muito nobre o que fez: depois reconheceu o erro e pediu desculpas — disse o treinador.
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