

Apesar da chuva no sábado à noite, 10 mil torcedores não abriram mão de apoiar o Botafogo no Nilton Santos. Afinal, era o primeiro jogo do atual campeão brasileiro em sua casa. E eles não se decepcionaram. Viram o time evoluir após um começo morno e vencer por 2 a 0 e voltaram a soltar o grito de “campeão”.
Foi uma vitória mais importante pela possibilidade de ganho de confiança do que pela atuação. Enquanto o Juventude se defendeu com linhas baixas, o Botafogo encontrou muita dificuldade para criar. Mas evoluiu ao longo da partida. E, na próxima terça, terá a possibilidade de manter este crescimento contra o Carabobo, pela Libertadores. No Brasileiro, onde soma quatro pontos, o próximo compromisso é no sábado, contra o Red Bull Bragantino.
A perseverança da torcida foi testada. O primeiro tempo foi lento, com as duas equipes criando pouco. Botafogo e Juventude desceram para o intervalo com apenas um chute na direção do gol para cada. Só não ficou pior para os alvinegros porque, em sua única finalização certa na etapa inicial, marcaram.
Provavelmente por virem de uma sequência de jogos fora (São Paulo, no domingo passado; e Santiago, na quarta-feira passada), os jogadores seguraram a intensidade. Mas, com uma troca de passes lenta e um Patrick de Paula pouco inspirado no meio, sofreram para passar pela marcação gaúcha.
O escape da equipe foram os avanços dos laterais. Só que eles precisavam da entrada dos companheiros na área para ter opções de cruzamento. E muitas vezes Igor Jesus esteve sozinho.
Numa das poucas vezes em que isso não aconteceu, o gol saiu. Aos 23, com todos os jogadores do Juventude atrás, Marlon Freitas (que acabou assumindo a criação no meio) levantou para Artur dentro da área. Também pelo alto, o camisa 7 cruzou para a cabeçada certeira de Igor Jesus.
O Juventude tentou acelerar o jogo na volta do intervalo para buscar o empate. Mas acabou pagando por isso.
Com mais espaços para explorar, o Botafogo foi outro no segundo tempo. Gregore e Marlon Freitas foram muito eficientes em lançar a bola rapidamente. E os lados do campo se tornaram um terreno fértil para as investidas alvinegras. Não só com os laterais, mas também com Artur, que ficou muito à vontade pelo lado direito na etapa final e protagonizou mais de uma boa jogada por ali.
Mas o segundo gol saiu pelo outro lado. Aos 16, Cuiabano avançou pelo corredor esquerdo e lançou para dentro da área. Quem estava lá para concluir a jogada e ampliar o placar foi Mateo Ponte, que entrara pouco antes e atacou o espaço, surpreendendo a marcação.
O jogo ficou à feição do Botafogo, que ainda acertou o travessão e teve um gol anulado. Sofreu sustos também, é verdade. Mas John (e a trave) garantiram atrás.
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