
Diniz, em coletiva na seleção brasileira (Joilson Marconne/ CBF)
Fernando Diniz, ao abordar o número de técnicos estrangeiros no Brasil, destacou uma particularidade dos títulos conquistados. Na visão do ex-comandante da seleção, houve uma contribuição atrelada ao status de Flamengo, Palmeiras e Botafogo. Isso porque Jorge Jesus, Abel Ferreira e Luis Castro, respectivamente, contaram com o apoio de elencos milionários e jogadores de peso em seus trabalhos.
“Cita os treinadores estrangeiros que deram certo no Brasil. Vocês vão citar três, quatro, cinco no máximo. Vieram quantos, 30? É só pegar o Palmeiras: ganhou com o Cuca, o Felipão, o Vanderlei, o Abel; o Flamengo ganhou com o Dorival, o Ceni, o Jorge Jesus, o Filipe Luís.”, disse Diniz, ao Abre Aspas, do GE.
“O Botafogo com aquela quantidade de contratações também tinha potencial, já podia ter ganho em outro ano. Se você colocar estrangeiros nos times que têm maior capacidade de investimento, eles vão ter mais chances de ganhar. Se colocar brasileiro, também.”, acrescentou.
Patamar do Cruzeiro
Investindo pesado no mercado da bola, o Cruzeiro manteve Diniz em 2025, mas a trajetória não foi longa. Apesar do desligamento, o técnico avalia que o plantel montado pela diretoria tem potencial de grandes feitos, mas é preciso paciência para um crescimento gradativo.
“Foi (trabalho conjunto com a diretoria). Eu não posso falar disso. Poucos jogadores eu que indiquei, teve um dos jogadores que já veio por parte da direção. Acho que foi um elenco bem montado, só que é uma coisa que depende, você vai falar se é bom se der resultado, se ganhar jogo.”, afirmou.
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Trabalho encerrado de forma injusta?
Campeão da Libertadores pelo Fluminense, Diniz foi contratado para fazer o Cruzeiro reassumir o status de potência. Porém, não houve respaldo para o técnico seguir no cargo, algo que o profissional vê como parte da atual cultura do futebol brasileiro.
“Para mim, é meio inconcebível, o trabalho para mim não funciona, e no Cruzeiro não funcionaria comigo. Porque existe uma diferença muito grande daquilo que eu penso e que as pessoas talvez estejam por cima de mim pensam.”
“Eu fiquei no Cruzeiro, aí deu uma semana de campeonato e estava fora. Isso acontece com os outros. Começa o Brasileiro, tem uma rodada e aí você demite o cara. Não tem racionalidade! É destratar o jogo de futebol. Você não está agradando o torcedor, você está matando a chance de torcedor de ter dias melhores porque você não aguenta sofrer, não aguenta ficar.”, externou.
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