

Aos se aposentar da ginástica artística aos 22 anos, a “queridinha” das redes sociais Olivia Dunne passou à linha de frente de outra missão: ajudar as próprias colegas a, como ela, alavancarem seus ganhos com a imagem no esporte universitário. Ela lançou a Livvy Fund, um programa voltado a inspirar jovens esportistas a buscar oportunidades fora das arenas de competição, usando as próprias plataformas pessoais.
Ao longo da carreira, Olivia esteve na vanguarda do movimento de atletas universitários pela valorização do seu NIL — da exploração comercial de sua imagem, seu nome. Foi uma das principais vozes contra iniciativas para limitar tais rendimentos, inclusive.
Olivia foi integrante da seleção dos Estados Unidos e, mais recentemente, competia pelos Tigers. Foi uma das estrelas da equipe que levou a Universidade do Estado da Louisiana a conquistar o primeiro título da liga NCAA. A revista Sports Illustrated estima que a americana tenha recebido US$ 9,5 milhões (R$ 53 milhões) na passagem atlética pela faculdade — em grande parte, pela atuação nas redes sociais.
O NIL dela foi avaliado em ao menos US$ 4,1 milhões pela On3, graças a acordos de patrocínio com Crocs, Vuori Sports Wear, American Eagle Outfitters, Forever 21, Grubhub, ESPN, Nautica e outras, segundo a imprensa americana. Ficou no topo do ranking da On3 de desempenho, influência e exposição de esportistas universitárias.
Com o novo programa, por exemplo, ela ajudou colegas suas como Haleigh Bryant, Aleah Finnegan, Amari Drayton e Kailin Chio a promoverem a marca Accelerator — da qual Olivia é embaixadora e investidora desde 2023 — em suas contas pessoais. A ideia central, segundo ela, é mostrar às amigas que elas “são mais do que o esporte que praticam”.
— Eu não estaria onde estou sem minhas companheiras de equipe. Elas significam muito para mim, e é muito difícil conseguir contratos NIL como atleta feminina, para começo de conversa — disse Olivia, segundo o site Reveille. — Então, ajudar a proporcionar oportunidades é algo com que me importo profundamente, então poder ajudá-las é ótimo, e eu as amo muito.
Lesões teriam prejudicado a continuidade de Olivia na ginástica e levado à decisão de parar. Ela justificou em entrevistas passadas como escolheu a nova área de atuação.
— As meninas não sabem por onde começar — disse ela ao The Post em 2024. — Porque isso às vezes é metade da batalha. E é muito importante capitalizar seu NIL enquanto você está na faculdade, se você for mulher, porque não há muitas ligas profissionais depois da faculdade para a maioria dos esportes femininos.
Em vídeo publicado em seus perfis na web, na qual soma mais de 13 milhões de seguidores, a agora ex-atleta agradeceu aos fãs pelo apoio e à modalidade por toda a experiência ao longo dos anos.
— O tempo voa quando você está se divertindo — disse Dunne. — É exatamente assim que me senti nos últimos 20 anos neste esporte. Ginástica, vocês preencheu meu coração e sempre fará parte de mim. Você me moldou na pessoa que sou hoje, criando memórias e irmandades que durarão a vida toda além do esporte. Você é meu primeiro amor.
Na postagem, Olivia aproveitou para agradecer aos pais e treinadores pelo suporte durante a carreira.
A ex-ginasta engatou romance com Paul Skenes, um ex-atleta dos Tigers da LSU e agora um dos astros dos Pittsburgh Pirates da MLB, a liga americana de beisebol.
A fama no esporte fez Olivia passar por momentos inusitados. Em entrevista ao podcast “Best of Both Worlds with Flau’jae”, ela contou que alguns fãs pediam que ela fornecesse a sua “água do banho”.
— O que minha vida virou? Essas pessoas estão implorando por água do banho. Agora deu uma acalmada, mas foi maluco e nunca vou esquecer. Levei tudo meio como uma piada — disse ela.
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