

Faltam menos de 50 dias para o Botafogo estrear no Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado nos Estados Unidos entre 15 de junho e 13 de julho, e, para o técnico Renato Paiva, o objetivo é ganhar todos os jogos. Em entrevista à entidade, o treinador português mostrou sua confiança no time alvinegro, apesar da dificuldade da competição.
— O objetivo num clube desta dimensão é ganhar, ganhar todos os jogos, ganhar a competição. Não há outra forma de estar neste clube até porque ultimamente é um clube ganhador. Ou, melhor, recentemente é um clube ganhador com dois títulos, Série A do Brasil e Libertadores. Quando entrarmos no avião para voar para os Estados Unidos, o objetivo é obviamente ganhar a competição, sabendo o difícil que é e que vai ser, mas olhar sempre jogo a jogo — disse Renato Paiva.
O Botafogo de Renato Paiva está no Grupo B do Mundial de Clubes, junto de Seattle Sounders, dos Estados Unidos, Atlético de Madrid, da Espanha, e Paris Saint-Germain, da França. A estreia na competição será no dia 15 de junho, justamente contra o time americano, e o comandante projetou o confronto.
— Haverá essa desvantagem de jogarmos fora e o adversário jogar em casa diante do seu público e o seu público é, de fato, um público forte, pesado, mas eu estou convencido de que também vai haver muita gente do Botafogo. Obviamente, que há no início das competições umas questões de ansiedade e de nervoso para os jogadores, e isso, às vezes, também define muito o que é o desenrolar do jogo. Eu acho que isso vai acontecer também no Mundial de Clubes — afirmou o treinador.
Renato Paiva chegou ao Botafogo em fevereiro deste ano, mas já vive uma pressão por resultados melhores. Até aqui, o português comandou o time alvinegro em 10 partidas, com quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas. Contudo, os triunfos sobre Fluminense e Capital-DF deram mais tranquilidade para a sequência do treinador.
Por ter sido campeão da Libertadores de 2024, o Botafogo garantiu um lugar no novo torneio da Fifa e uma bolada em premiação. Isso porque cada clube brasileiro irá receber 15,21 milhões de dólares (cerca de R$ 87 milhões, na cotação atual) por participação e mais 7,5 milhões de dólares (cerca de R$ 43 milhões) se avançar às oitavas.
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