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Com apenas 35 anos, Francesco Mauri é o nome por trás de boa parte das jogadas ensaiadas que levaram o Real Madrid a títulos recentes — incluindo a Champions League conquistada em Wembley, em 2024. Agora, ele prepara as malas para um novo desafio: integrar a comissão técnica da Seleção Brasileira ao lado de Carlo Ancelotti, com quem trabalhou nos bastidores do clube espanhol nas últimas temporadas.
Filho de Giovanni Mauri, preparador físico que acompanhou Ancelotti em diversas passagens pela Europa, Francesco começou sua trajetória no Real como especialista em reabilitação na primeira passagem do treinador italiano. De acordo com o jornal espanhol AS, no retorno de Ancelotti ao Santiago Bernabéu, passou a ter papel mais ativo: tornou-se um dos responsáveis pelo treinamento tático da equipe e, especialmente, pelas jogadas de bola parada.
Não por acaso, os escanteios, faltas ensaiadas e variações ofensivas do Real Madrid ganharam nova vida. Foi dele a ideia que resultou no gol de Dani Carvajal na final da Champions de 2024, em jogada armada entre Toni Kroos e os zagueiros. Outro exemplo veio contra o Atlético de Madrid, em pleno Metropolitano, com uma cobrança ensaiada que envolveu Modric, Vinícius Júnior e Militão — terminando em gol.
Além do olhar tático afiado, Mauri se tornou peça-chave também no processo de transição do meio-campo do Real, em meio à aposentadoria de Kroos. Foi ele quem idealizou novas dinâmicas para as bolas paradas, com Fede Valverde assumindo cobranças estratégicas. Contra o Villarreal, por exemplo, uma rotina ensaiada horas antes no treino com Jude Bellingham e o próprio Valverde terminou em mais um gol de manual.
Agora, Mauri deixa o Real Madrid junto com Ancelotti para fazer parte da comissão da Seleção Brasileira, que se prepara para a Copa do Mundo de 2026. Sua chegada promete enriquecer o repertório técnico da equipe, especialmente em um setor onde o Brasil tem sido criticado nos últimos anos: as bolas paradas.
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