Contra o Fortaleza, Diniz volta a São Januário com apoio da torcida do Vasco

— Além de ser uma torcida diferente em muitos aspectos, ela ganha campeonato. E a gente precisa fazer com que o time corresponda ao anseio dela, para criar uma simbiose, uma conexão. Uma das minhas funções aqui é tentar fazer com que isso aconteça — disse Diniz, durante sua apresentação, na quinta-feira passada.

O treinador havia assumido na 24ª rodada da Série B, com uma equipe que brigava pelo acesso , mas sofria tanto com o elenco, quanto com a administração. Diniz foi o terceiro técnico a comandar o Vasco no ano e durou 12 partidas.

Sua estreia em São Januário foi em um empate com o Cruzeiro, por 1 a 1. Embora não tenha sido uma vitória, a equipe conseguiu rapidamente mostrar assimilação da metodologia do treinador. Nos jogos seguintes, foram três vitórias seguidas. No entanto, ainda era um elenco limitado defensivamente e que não tinha tempo para consertar desequilíbrios. Na sequência, a equipe então voltou a alternar até que caiu em uma série de quatro derrotas consecutivas, que geraram a demissão do técnico.

Se em anos anteriores o Vasco contava com a torcida como um dos diferenciais nas campanhas, ela não conseguiu fazer muito nos confrontos em casa. O Vasco terminou em oitavo lugar na média de público. Acostumado a jogar para mais de 20 mil torcedores (em 2024 foram 21,6 mil), o clube teve em São Januário a média de 3,8 mil. Isso, claro, por conta dos protocolos de segurança sanitária, quando os estádios tiveram uma redução de capacidade.

O Vasco não vence há nove jogos, sendo cinco pelo Brasileirão, e busca sair da zona do rebaixamento. O último triunfo foi contra o Sport.