

Abel Braga, em jogo no Nilton Santos (MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
Abel Braga vê os times brasileiros capazes de surpreender no Mundial. Embora o título do torneio tenha ficado distante devido ao maior número de europeus, o profissional campeão em 2006 elogiou Botafogo, Palmeiras, Fluminense e Flamengo. Neste cenário, dos quatro representantes nacionais, o Rubro–Negro é visto em um patamar superior e com fortes chances de conseguir uma campanha histórica.
“Tem que acreditar. Principalmente com os clubes que vão. O Fluminense está se reforçando, o Palmeiras tem um time bom. O Flamengo está em um estágio acima.”, disse Abel Braga, ao Papo de Mundial, da ESPN.
“O Botafogo está sofrendo um pouco com a perda dos três jogadores, Júnior Santos, Luiz Henrique e o Almada. Não conseguiu ainda entrar naquele ritmo, mas se repor as peças certinho, tem um coletivo forte. Eu acho que a possibilidade do Flamengo, hoje, é de bater igual.”, acrescentou.
Abel Braga cita impacto no restante da temporada
Apesar da grande oportunidade, Abel Braga avalia que o Mundial de Clubes terá um “preço” elevado. Isso porque o desgaste físico de Flamengo, Palmeiras, Botafogo e Fluminense, no retorno da temporada, pode beneficiar os rivais na Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão.
“São quatro brasileiros que todos jogam o Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores para ganhar o título. O plantel tem que ser extremamente equilibrado porque vai ser complicado. Vai dar uma chance maior, mas vai dar, na volta, um prejuízo. Quem não quer ganhar um Mundial? Mas vai ter um peso, não tenha dúvidas disso.”, afirmou.
Novo formato do Mundial
Diante do aumento de concorrentes e eventuais “zebras”, Abel Braga projeta mais dificuldades para os europeus. Ressaltando o nível de Palmeiras e Flamengo, o ex-técnico também foi realista ao reconhecer que bater o campeão da Champions League é uma tarefa bastante complicada.
“Se acentuou muito o aumento de qualidade. Os grandes clubes europeus que ganham uma Champions é muito difícil (encarar). Era um negócio mais charmoso porque era muito rápido. Hoje, há uma diferença nos clubes, apesar que o Palmeiras e o Flamengo são fortes e podem lutar.”
“Nesse formato de agora inverte um pouco a lógica. Já estava definido (adversários). Agora dá uma chance maior.”, externou.
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