

Tostão em entrevista à Folha de S. Paulo (Reprodução – YouTube)
Tostão mais uma vez reafirmou a opinião de que não acha o Flamengo tão dominante como muitos apontam, em suma se tratando dos setores de meio-campo e ataque. O apontamento foi dado pelo lendário ex-meia durante texto opinativo publicado na Folha de S. Paulo, neste sábado (17).
Incisivo nas análises, ele colocou o Palmeiras em um nível superior ao rubro-negro carioca, e questionou a falta de eficiência dos dois setores mais avançados na equipe de Filipe Luís.
“O mesmo leitor, a minha consciência crítica, diz que, diferentemente do que eu escrevo, quase todos os times brasileiros marcam por pressão a saída de bola desde o goleiro. Ele confunde marcação por pressão na saída de bola com a marcação por pressão em todo o campo para tentar recuperá-la rapidamente”, iniciou Tostão, citando o Fla na sequência.
“Assim tem ocorrido um número enorme de gols em todo o mundo. O Flamengo fez isso mais uma vez, contra a LDU, mas faltou novamente inspiração para chegar ao gol. O elenco do Flamengo, do meio para a frente, não é tão bom quanto dizem. O do Palmeiras é superior”, avaliou o ex-jogador.
Clássico à vista
Depois de vencer a LDU no meio de semana, pela Libertadores, o Flamengo volta a campo neste domingo (18), às 18h30 (de Brasília), quando encara o Botafogo, novamente no Maracanã, em choque da 9ª rodada do Brasileirão.
Vice-líder do certame nacional, o time de Filipe Luís pode retornar ao topo da tabela, em caso de vitória no clássico, combinado com tropeço do Palmeiras frente ao Red Bull Bragantino, fora de casa. Os dois times estão separados por apenas dois tentos (19 a 17).
Tostão cita diferencial do Palmeiras
Ao elencar o Verdão como o time detentor do melhor futebol na atualidade, Tostão citou que um dos grandes avanços do time de Abel Ferreira foi justamente conseguir encaixar diversos formatos de marcação, de acordo com o que cada jogo apresenta e exige.
Para ele, boa parte dos times brasileiros, quando resolvem adiantar marcação, acaba deixando lacunas entre os setores de meio-campo e defesa, pois não há uma compactação.
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