

Fernando Diniz, em São Januário (Matheus Lima/Vasco)
Em confronto repleto de emoções, Vasco e Operário se reencontraram nesta terça-feira (20), em confronto decisivo na Copa do Brasil. Enfrentando um adversário bastante organizado, o time de Fernando Diniz não fez uma partida de encher os olhos e, abrindo o placar, sofreu um balde de água fria com um gol sofrido nos minutos finais. Porém, na disputa de pênaltis, Léo Jardim assumiu o protagonismo com três defesas e evitou uma eliminação traumática em São Januário.
Embalado pela vitória contra o Fortaleza, o Vasco tomou iniciativa em atacar o Operário. Porém, com um sistema defensivo consistente, o time paranaense teve competência para suportar a pressão. Logo depois, se lançando ao ataque, os visitantes levaram perigo ao gol de Léo Jardim, que mostrou segurança ao ser exigido.
Pecando nas finalizações seguintes, o objetivo do Vasco foi cumprido através de Rayan. Mostrando um vigor físico impressionante, o camisa 77 ainda teve “ajuda” do goleiro Elias para abrir o placar, algo que levou o público presente em São Januário ao delírio.
O GOL DO MEU CRIA PARA ABRIR O PLACAR EM SÃO JANU ⚽️💢#VascoDaGama pic.twitter.com/gWdlKKcIo2
— Vasco da Gama (@VascodaGama) May 20, 2025
Antes do intervalo, Léo Jardim brilhou ao salvar o Vasco do empate. Ficando de frente para o goleiro depois de uma bela trama ofensiva, Fransérgio não conseguiu balançar as redes, já que o chute foi contido de forma brilhante.
Vasco pressiona o Operário e recebe “castigo”
Na sequência da partida, o Vasco teve chances de aumentar o placar. Em lances envolvendo Lucas Piton, Nuno Moreira, Vegetti e Loide Augusto, nenhum dos jogadores conseguiu balançar as redes, algo que praticamente selaria a classificação na Copa do Brasil. Além das oportunidades, a atitude do angolano após quase anotar o segundo gol chamou atenção.
Buscando o empate, o Operário-PR ensaiou uma pressão para sufocar o Vasco. Porém, os arremates de Daniel Amorim, Neto Paraíba e Fransérgio não conseguiram vencer Léo Jardim, que manteve o resultado favorável.
Saindo do banco, Ademilson calou São Januário. De forma inesperada, quando o Vasco se encaminhava para ficar com a vaga, o atacante subiu mais alto em cruzamento na área e levou o confronto para os pênaltis.
Inicialmente, Vegetti, Tchê Tchê, Lucas Piton e Matheus Carvalho converteram as cobranças do Vasco. Porém, o erro de João Victor evitou a classificação nas cinco primeiras cobranças e manteve os torcedores apreensivos. Na sequência, Paulo Henrique parou em Elias, que se redimiu da falha no gol de Rayan.
Chamando a responsabilidade na última cobrança, Thales Oleques parou em Léo Jardim. Competente para acertar o canto da batida, o camisa 1 do Vasco, mais uma vez, trouxe “explosão” ao estádio. Logo depois, cercado de uma forte pressão, Loide Augusto converteu o arremate.
Por fim, Léo Jardim se consolidou como o grande herói da noite. Escolhendo o mesmo lado da cobrança anterior, o goleiro do Vasco defendeu o chute de Allan Godói, algo que decretou o desfecho do confronto.
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VASCO 1 (7) x 1 (6) OPERÁRIO-PR (FICHA TÉCNICA – COPA DO BRASIL)
Data: 20 de maio de 2025 (terça-feira)
Local: Estádio São Januário (Rio de Janeiro)
Horário: 19h (Horário de Brasília)
Árbitro: Savio Pereira Sampaio
Assistentes: Leila Naiara Moreira da Cruz e Daniel Henrique da Silva Andrade
VAR: Charly Wendy Straub Deretti
Público: 17.499 torcedores presentes
Renda: R$ 1.209.141,00
Cartões amarelos: Adson e Ademilson
Gols: Rayan (41 minutos do primeiro tempo) e Ademilson (47 minutos do segundo tempo)
Vasco: Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Luiz Gustavo e Lucas Piton; Hugo Moura, Tchê Tchê e Coutinho (Matheus Carvalho); Nuno Moreira (Loide Augusto), Rayan (Adson) e Vegetti.
Operário: Elias; Oleques, Allan Godói, Joseph e Gabriel Feliciano (Cristiano); Fransérgio (Índio), Zuluaga (Neto Paraíba) e Boschilla; Allano, Marcos Paulo (Rodrigo Rodrigues) e Daniel Amorim (Ademilson).
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