

Casagrande, em live transmitida no YouTube (Reprodução)
Casagrande não vê margem para o Corinthians ameaçar o Palmeiras na sequência do Brasileirão. Sem projetar uma sequência positiva capaz de viabilizar uma disputa pela liderança, o ex-jogador acredita que o clube alvinegro tem condições de vencer somente os torneios de mata-mata. Porém, para o sucesso na Copa do Brasil e Sul-Americana, será necessário melhorar o rendimento fora de casa.
“Eu não vejo o Corinthians com regularidade para disputar o Campeonato Brasileiro de pontos corridos. Eu acho que o Corinthians vai ficar do meio da tabela para cima. Mas, nas copas, pode avançar.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
“O problema do Corinthians é o jogo fora (de casa). Neste ano, está muito mais acentuada essa dificuldade. Tem que ter um rendimento melhor fora de casa nas copas. Se não, você não consegue ir adiante.”, acrescentou.
Casagrande alerta Dorival Júnior
Em relação ao time ideal do Corinthians, Dorival Júnior trouxe um aviso sobre o estilo de Dorival Júnior. Levando em conta que Rodrigo Garro e Memphis Depay são titulares absolutos, o ex-jogador considera que o técnico precisa abrir mão de um esquema mais conservador. Neste cenário, a formação ideal do meio-campo para frente foi sugerida.
“Quando tiver o Garro, o Memphis e o Yuri Alberto, o time fica mais agressivo, mas fica mais vulnerável. Vai tirar um dos três? Ele vai ter que se adaptar e fazer um time diferente do que costuma fazer. Paciência! É o ingrediente do bolo que ele tem para fazer. Ele não pode repetir o bolo que ele fez na seleção, no Flamengo e no São Paulo.”
“Eu colocaria Martínez, Maycon e Carrillo. Eu gosto de caras que sabem jogar. Quatro atrás, três volantes que sabem jogar e mais o Garro, com o Memphis mais solto e o Yuri Alberto esperando a enfiada de bola. Ao meu ver, é o modo ideal.”, opinou.
Exigência no Corinthians
Mesmo com uma ausência de vaias, Casagrande lembrou que os torcedores do Corinthians são exigentes. Por conta disso, o comportamento de “marasmo” será questionado nas partidas sem domínio na Neo Química Arena.
“A torcida do Corinthians não gosta de marasmo. Mesmo quando ganha com marasmo, ela chia. A questão não é ser intenso e ir para cima quem nem louco. É imposição. Imposição é tomar conta do jogo, de um modo que não fique um jogo murcho. A torcida do Corinthians gosta que o time acompanhe a energia dela. A mesma energia é jogar duro, dividir e não ficar tocando muito bola para o lado e para trás.”, indicou.
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