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Além da vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, a boa atuação de Santi Rodríguez foi praticamente a única coisa positiva na derrota do Botafogo por 1 a 0 para o Capital-DF, ontem, no Mané Garrincha — como havia vencido na ida por 4 a 0, o alvinegro podia perder por até três gols de diferença que, ainda assim, garantiria a classificação. Contratado por R$ 97 milhões, o uruguaio foi o reforço mais caro do time em 2025, mas ainda luta por espaço na equipe.
— Santi é um jogador que vem de lesão. Estava em um período de adaptação porque vem de um campeonato muito diferente. Depois vem a lesão, que atrasa tudo. Entrou alguns minutos contra o Flamengo e este é o primeiro grande período que tem para jogar e para ganhar outra vez confiança para ganhar tudo isso que perdeu quando esteve lesionado — analisou Renato Paiva.
Na primeira vez em que esteve em campo por 90 minutos desde novembro do ano passado, quando ainda atuava pelo New York City FC, da MLS, Rodríguez foi o principal jogador do Botafogo. Numa noite de inspiração quase nula de seus companheiros — Alex Telles e Mateo Ponte, com boas participações, foram as exceções —, o camisa 23 se movimentou bem, trocou bons passes e levou perigo com uma finalização já na segunda etapa.
Ao todo, Santi Rodríguez acertou 45 de 54 passes tentados (83%), teve êxito em todos os cinco lançamentos tentados e em quatro de cinco dribles, e finalizou duas vezes para fora. Em meio às dúvidas sobre as presenças de Savarino, Matheus Martins e Artur na “decisão” da próxima terça-feira, contra a Universidad do Chile, pela Libertadores, o camisa 23 acaba se credenciando para uma vaga entre os titulares. O Botafogo precisa da vitória para avançar às oitavas do torneio internacional.
— Trabalhou, fez o que pedi, só que com passar do tempo vai perdendo frescor físico e mental para tomar boas decisões. Mas é um jogo em que deu alguns bons indicadores. É um jogador com quem obviamente nós contamos. Vem crescendo, mas essa lesão interrompeu um pouco a evolução dele — valorizou o treinador.
Reservas vão mal
Por outro lado, pode-se dizer que o restante do time escalado por Renato Paiva deixou muito a desejar. Nem mesmo Raul, terceiro goleiro do elenco, conseguiu se salvar na derrota que encerrou a sequência de quatro jogos invictos da equipe.
Acionado ainda no início do jogo, após lesão de Léo Linck no ombro esquerdo, o camisa 1 esteve mal posicionado no chutaço de longa distância de Rodriguinho, que marcou o gol da partida após falha de Elias Manoel. O centroavante alvinegro, aliás, foi um dos piores em campo.
— Foi um jogo normal de uma equipe toda mudada, com um conjunto grande de jogadores sem ritmo de jogo e sem confiança para competir. Depois, ao longo do jogo, a forma física vai abaixando porque eles não estão habituados. Se calhar, as pessoas vão entender algumas decisões que tomei. Não é que os jogadores sejam bons ou maus, (mas) eles não estão em forma. Em vez de me chamarem de covarde, como por exemplo no último contra o Flamengo, talvez hoje tenham entendido porque não tomo algumas decisões. Porque o Botafogo e o bem do clube estão acima de tudo — afirmo Renato Paiva.
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