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O drama vivido pelo Vasco ao longo da fase de grupos da Sul-Americana teve um final catártico nesta terça-feira, com uma vitória convincente em São Januário. O cruz-maltino passou por cima de um frágil Melgar-PER, fez 3 a 0 e garantiu o segundo lugar no Grupo G, que o levará aos playoffs, a repescagem da competição. Rayan, Paulo Henrique e Vegetti marcaram os gols.
Os playoffs ocorrerão apenas no segundo semestre, nos dias 16 e 23 de julho. Nesta fase, as equipes enfrentam os terceiros colocados da fase de grupos da Libertadores, em partidas de ida e volta, valendo uma vaga nas oitavas de final.
O Vasco vinha de uma campanha de apenas uma vitória em cinco jogos (1 a 0 sobre o Puerto Cabello), duas derrotas e dois empates. Fernando Diniz, que estreou pelo clube na competição na derrota por 1 a 0 para o Lanús, na Argentina, é o terceiro a comandar o time na ‘Sula’ nesta temporada, depois de Fábio Carille e do interino Felipe.
Com Diniz, o Vasco apresentou sua melhor versão no ataque: conciso, rápido e efetivo — muito por conta das entradas de Jair no lugar do suspenso Hugo Moura e de Lucas Freitas no lugar de Luiz Gustavo, por opção do técnico. Foi assim o gol que abriu o placar, marcado por Rayan. Uma jogada trabalhada desde a intermediária direita que culminou numa bonita tabela entre Coutinho e o jovem atacante, que bateu colocado de primeira para marcar um golaço.
— É trabalho meio que diário. Tive uma aproximação muito fácil com Rayan. Ele tem tudo, de fato, para decolar. Estimulo muito no treino e no jogo. Pego no pé, dou carinho. Parecia que conhecia o Rayan há muito tempo — elogiou o técnico na entrevista coletiva após a partida, quando também pediu que o atacante não seja vendido na próxima janela.
O Melgar levou perigo em chutes de longe de Ozcan e Tandazo, mas Léo Jardim fez ótimas defesas. Ainda na primeira etapa, o Vasco ampliou em outra jogada bem executada pela esquerda, com um cruzamento de Piton que terminou com Paulo Henrique marcando. Vegetti fez o terceiro, entrando em diagonal após belo passe em profundidade de Tchê Tchê.
A vantagem construída na primeira etapa deu conforto a um Vasco menos seguro no segundo tempo. O Melgar, que precisava se lançar ao ataque, causou problemas na saída de bola e nas disputas pelo meio. Chegou a ter bastante volume, mas esbarrou na baixa qualidade do último passe. Sustos breves que ficam de lição para a sequência do cruz-maltino, que volta a campo no sábado, pelo Brasileirão, quando recebe o Bragantino.
— Todo mundo viu evolução comparada ao ultimo e penúltimo jogos. Fomos mais agudos. Muito importante não tomar gol. No aspecto ofensivo, é um adversário perigoso, principalmente no jogo aéreo. Léo Jardim fez duas defesas em chutes de longe. Nós estivemos mais perto do quarto e do quinto do que eles de fazer o primeiro — analisou Diniz.
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