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A CBF anunciou que 27 clubes e oito federações estaduais se inscreveram para participar do grupo de trabalho (GT) que se debruçará sobre a elaboração de uma proposta de Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), nome dado para o Fair Play Financeiro. O mecanismo, já estabelecido em ligas europeias, tem como objetivo estabelecer regras e parâmetros para evitar o aumento do endividamento das agremiações e atrasos de salários e criar um ambiente financeiro mais saudável dentro do futebol brasileiro.
Segundo a entidade, 15 clubes da Série A manifestaram interesse em compor o grupo. São eles: Bahia, Botafogo, Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco. Entre as ausências, chama a atenção as de Corinthians e Atlético-MG, donos de duas das maiores dívidas do futebol brasileiro. Mirassol, Ceará e Vitória completam o grupo dos que não se inscreveram.
Na Série B, foram 12 manifestações: América-MG, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda. Já as oito federações inscritas são as de Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe. Aqui, vale destacar as ausências de São Paulo e Rio, as mais ricas do país.
As inscrições não significam que estes clubes e federações estão automaticamente dentro do grupo de trabalho. Segundo a CBF, a composição será finalizada nos próximos dias com a colaboração de consultores técnicos independentes e irá “obedecer a critérios que assegurem diversidade regional, representação de diferentes modelos de gestão e equilíbrio entre os diversos segmentos do futebol nacional”. A quantidade de participantes não foi divulgada.
A primeira reunião do grupo ainda não tem data marcada, mas será após a Copa do Mundo de Clubes, que vai até o dia 13 de julho. A portaria publicada pela CBF estabelece que, a partir deste encontro, o GT terá 90 dias para apresentar ao presidente Samir Xaud a poposta final para o Fair Play Financeiro brasileiro. O trabalho será coordenado por Ricardo Gluck Paul, vice-presidente da entidade.
– Nos próximos dias, vamos concluir a composição do grupo com base nas manifestações recebidas, sempre buscando pluralidade e equilíbrio regional. A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder – disse Gluck Paul.
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