
Casagrande, em live transmitida no YouTube (Reprodução)
A quantia inclui R$ 8 milhões em luvas e outros R$ 2 milhões de comissão para o estafe do jogador. Para Casão, os valores são “absurdos” para um atleta com pouco histórico em grandes ligas e pouco impacto dentro de campo.
Coronado, que chegou ao clube em meio a grande expectativa, participou de poucos jogos e passou a maior parte do tempo como opção no banco de reservas. Mesmo com desfalques no elenco, o meia não ganhou protagonismo, o que acirrou as críticas sobre o investimento feito em sua contratação.
Palácios e Depay também são alvos das críticas
Além de Coronado, Casagrande citou outros jogadores que representam problemas financeiros ao clube. Diego Palacios, por exemplo, ainda não estreou com a camisa do Corinthians, mesmo recebendo salários elevados. O lateral chegou lesionado e não teve condições físicas de atuar, o que gerou desconfiança sobre o critério utilizado pela diretoria na hora da contratação.
Outro nome lembrado foi o de Memphis Depay, contratado com pompa após uma ação de marketing que envolveu vídeos e postagens exaltando o “espírito corintiano”. Após o Campeonato Paulista, porém, o rendimento do holandês caiu drasticamente. Hoje, ele cobra cerca de R$ 6 milhões do clube. Para Casagrande, isso reforça a falta de planejamento nas decisões do departamento de futebol.
Contratos milionários sem retorno preocupam comentarista
Durante o programa, Casão também relembrou o contrato de Matías Rojas, que gira em torno de R$ 40 milhões e, assim como os outros casos citados, não entregou desempenho à altura do investimento. Para ele, a falta de transparência na gestão dessas negociações compromete a saúde financeira do clube e a confiança da torcida.
Casagrande destacou ainda que a dívida do Corinthians já ultrapassa os R$ 2,5 bilhões. Nesse cenário, gastos elevados com jogadores que não rendem em campo agravam a situação. “É preciso ter responsabilidade com o que se assina. Não dá mais para cometer os mesmos erros”, disparou.
Conselho Deliberativo deve explicações à torcida
Ao final de sua crítica, Casagrande pediu que o Conselho Deliberativo do clube se posicione e explique quem são os responsáveis por autorizar contratos com valores tão altos. “Não é possível que ninguém saiba quem está por trás dessas decisões. O torcedor merece respeito”, afirmou.
A fala do comentarista joga luz sobre um dos maiores desafios atuais do Corinthians: equilibrar as contas sem comprometer o desempenho esportivo. Em meio a tantas dúvidas, a pressão por transparência e responsabilidade segue crescendo dentro e fora de campo.
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