
Romário comemora gol pela seleção brasileira (Allsport UK/ALLSPORT – Getty Images)
Romário, mais uma vez sem papas na língua, abordou o atual momento da seleção. Apesar dos problemas envolvendo o comando do Brasil, os jogadores que buscam o hexa foram cobrados. Presente em uma geração com “fome” de vitórias e títulos, o eterno camisa 11 vê uma diferença de entrega e disposição dos atletas, algo presente no desempenho pelos clubes.
“Na minha geração, a gente tinha mais fome de vencer, mais vontade de ganhar. Não estou dizendo que essa geração atual não tenha essa fome e essa vontade, só estou dizendo que a minha geração tinha mais isso.”, disse Romário, em entrevista ao GE.
“Se essa geração entender que essa fome de vencer é importante, talvez vença. Eu vejo esses atletas jogando muito mais pelos seus clubes do que pela seleção brasileira. Não sei se eles tiram o pé, mas a entrega é diferente. Na minha época, a gente jogava nos clubes e na seleção, isso também é uma diferença.”, acrescentou.
Status da seleção brasileira
Tetracampeão em 1994, Romário sempre teve uma dedicação máxima atuando pela seleção. Acumulando uma carreira gloriosa em Vasco, Flamengo, PSV e Barcelona, o Baixinho acredita que vestir a camisa do Brasil é uma sensação única que, em teoria, deveria aumentar o nível de comprometimento.
“A seleção brasileira é muito diferente de qualquer outra coisa. Sou bastante feliz pelos jogos que disputei pelo Brasil e, principalmente, pelos títulos. A Seleção marca a minha carreira, sempre dei minha vida por isso.”, externou.
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Decisão de Romário
Em 2005, Romário se despediu da seleção brasileira no jogo contra a Guatemala. Atuando até abril de 2008, o Baixinho considera que pendurou as chuteiras no momento certo, mas admite que não foi fácil lidar com a ausência nos gramados.
“Saber a hora de encerrar é sempre muito difícil, não temos muita noção de quando realmente tem que parar. A condição física para jogar na seleção brasileira é muito importante, e a gente vai perdendo aos poucos. Eu entendi que aquele seria o momento ideal, por mais que fosse difícil e duro.”
“Depois que a gente para, nos primeiros meses, talvez até no primeiro ano, sempre dá aquele sentimento de olhar para trás e pensar: ‘Poxa, podia jogar mais um pouquinho’. Até porque, de lá para cá, a galera não evoluiu muito não, tecnicamente ficaram meio parados no tempo.”, relatou.
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