
Com prêmios como jantar com jogadoras da seleção brasileira de vôlei, conhecer o Centro de Treinamento da Confederação Brasileira na companhia dos jogadores da seleção masculina, ganhar o uniforme oficial do Brasil, entre outros, a Confederação Brasileira da modalidade (CBV) lançou programa de relacionamento com os fãs.
O “Sou do Vôlei” foi apresentado nesta terça-feira, em evento no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
A entidade também exibiu os novos uniformes das seleções brasileiras de quadra e praia para o ano de 2025, em parceria com a Volt Sport, marca de material esportivo.
Os novos uniformes serão usados na Liga das Nações, primeiro compromisso internacional das seleções de quadra.
— O ‘Sou do Vôlei’ vai reunir em uma plataforma de tecnologia todos os nossos produtos digitais como o Canal Vôlei Brasil no Youtube, o Cravada, nosso fantasy game, o álbum de figurinhas digitais em NFT, serviços adicionais como o ecommerce, compra de ingressos para jogos da seleção e finais da Superliga, além de experiências únicas que serão distribuídas por meio de pontuação — explica Henrique Netto, diretor comercial, de marketing e novos negócios da CBV, que promete recompensas exclusivas — Tudo que o fã cadastrado fizer na plataforma vai valer ponto. E a cada trimestre haverá experiências para os maiores pontuadores, como um jantar com a seleção, vivência em Saquarema, entre outras.
Henrique comenta que a expectativa inicial é de alcançar 530 mil fãs, segundo cadastros coletados pela CBV nos últimos dois anos em eventos da modalidade. E já revela a primeira promoção: quem se cadastrar no “Sou do Vôlei” e indicar mais pessoas ganhará ingressos para a Liga das Nações masculina e feminina, em junho.
— E quem tem tiver conta no Banco do Brasil, que também é nosso patrocinador, terá um acelerador de pontuação no programa. Vamos fazer mais entregas e gerar negócios. Ao longo do tempo vamos sofisticar nosso programa e fazer o ‘Sou do Vôlei’ a principal central de relacionamento do vôlei.
Camisas da seleção
Henrique conta que a parceria com a Volt, que se estende até os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles, dá o pontapé inicial ao programa “Sou do Vôlei”. Jogadores das seleções desfilaram no evento desta terça-feira para mostrar o novo uniforme.
É que a nova camisa das seleções tem tecnologia NFC, que permite acesso à conteúdos exclusivos por meio de um chip, localizado no escudo da camisa.
Ao aproximar o aparelho celular do brasão com a bandeira nacional, o torcedor chegará ao link do “Sou do Vôlei”, com novidades sobre as seleções, vídeos especiais e acesso a loja oficial.
Além disso, as camisas do Brasil, produzidas em poliéster e elastano, tem tecnologia Dry-Ray (facilita a evaporação do suor) e proteção UV, ideal para as partidas de vôlei de praia. As cores predominantes são o amarelo, o azul e o branco.
— Nosso compromisso foi desenvolver uma linha que atendesse às demandas de performance dos atletas, sem abrir mão do design e da inovação. Para nós, é uma honra vestir a seleção brasileira de vôlei, uma das maiores potências do esporte mundial. O resultado é um uniforme que conversa com as quadras, com as areias e, principalmente, com o coração de quem ama o vôlei brasileiro — afirma Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt Sport, empresa 100% brasileira.
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O novo uniforme das seleções de quadra tem cinco estrelas aplicadas na gola e outras sobrepostas em sublimação ao longo da camisa, representando as medalhas de ouro olímpicas da quadra em 1992, 2004, 2008, 2012 e 2016. Há ainda detalhes como elementos gráficos que homenageiam os povos originários.
Henrique comenta que a parceria com a Volt renderá à CBV cerca de 15% do valor de venda dos produtos do vôlei. E que a marca esportiva tem interesse em expansão internacional.
— Tivemos duas propostas de empresas estrangeiras, uma italiana e outra americana, e optamos pela Volt porque teremos ganhos bastantes significativos, como a agilidade e logística e os royalties sobre a venda dos produtos — explica o diretor, ao lembrar que Volt tem fábrica própria em Joinville.
Henrique explica que o enxoval das seleções de vôlei tem cerca de 30 mil peças por ano e que a Volt mostrou agilidade para atender a esta necessidade, além da demanda do mercado. Segundo a Volt, que acaba de completar quatro anos “de vida”, a marca tem capacidade de produção de 2 milhões de peças por ano.
— Diferentemente do contrato anterior, com a Riachuelo, cuja oferta no varejo foi tímida, desta vez não. A Volt vem com tudo, tem 42 pontos de venda e 12 ecommerces da marca e relação muito forte com marketplaces como Mercado Livre, Centauro, Netshoes e etc. A distribuição, portanto, será mais ampla e pulverizada. E a CBV ganhará 15% de cada venda dos produtos licenciados. A expectativa é de venda entre 60 a 80 mil peças por ano.
Fundada em 2021, a Volt é uma marca 100% brasileira e tem se destacado nos últimos anos no futebol nacional, com presença em clubes tradicionais das séries A, B, C e D: Fortaleza, Vitória, Avaí, Botafogo-SP, América-MG, Remo, Figueirense, Santa Cruz, Criciúma, Joinville e Vila Nova.
Segundo Henrique a cada temporada serão lançadas uma coleção oficial, além de linhas casuais. Esta última está prevista para o final do ano.
— Queremos que o fã possa consumir o lifestyle do vôlei — diz Henrique.
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