
Líder do ranking, carismática e badalada nas redes sociais, Aryna Sabalenka carrega uma legião de fãs ao redor do mundo. Só que a relação com o Brasil é a que chama mais atenção dentro e fora das quadras. Desde que começou a namorar o empresário grego-brasileiro Georgios Frangulis, em maio do ano passado, a tenista bielorrussa de 27 anos assumiu o posto de “queridinha” da torcida brasileira. Ela é questionada com frequência sobre suas afinidades com o país, já manifestou o desejo de vir para cá e, agora, tem até xingado em português.
Em busca do quarto Grand Slam, a bielorrusa enfrenta hoje, às 10h (de Brasília), na semifinal de Roland Garros, a sua maior rival da carreira: Iga Swiatek, ex-número 1 do mundo e tetracampeã do torneio. Em 12 confrontos, a polonesa levou a melhor oito vezes, mas, como quinta colocada do ranking, ainda não conquistou nenhum título nesta temporada.
— Eu estava muito curiosa para saber se teriam muitos brasileiros em Paris. Adoro receber amor e carinho da torcida, ver bandeiras e pessoas. Às vezes, xingo em português quando estou jogando. Parece muito bonito (risos). Elas (outras atletas) ficam impressionadas e até com ciúmes de todo apoio. “Ah você tem muitos fãs…”. Sim, eu tenho a melhor torcida. Os brasileiros são os melhores. Nunca vi nada parecido. É o melhor sentimento do mundo — disse à ESPN Brasil.
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Não é exagero dizer que um jogo da bielorrussa atrai a presença de bandeiras com as cores verde e amarela nas arquibancadas. Antes mesmo de Roland Garros, o tamanho da identificação da jogadora com o Brasil ficou evidente no WTA 1000 de Miami-EUA, onde há uma quantidade considerável de brasileiros. Após a conquista do título, ela arriscou duas palavras simbólicas em português para agradecer o apoio da torcida na campanha: “Te amo”.
Quem pode aprimorar o novo idioma da atleta é o namorado Georgios. Nascido e criado em São Paulo, o empresário é dono da Oakberry — franquia no ramo de açaí presente em mais de 40 países e nos maiores torneios de tênis —, além de competir como piloto na Porsche Cup. Depois da morte do então namorado Konstantin Koltsov, aos 42 anos, em 2024, em decorrência de uma trombose, Sabalenka não esconde os momentos românticos e felizes ao lado do grego-brasileiro:
— Meu namorado continua me pedindo eu para ir ao Brasil. É difícil agendar, mas quero muito. Mesmo antes de conhecê-lo, eu já queria ir ao Rio. Vi fotos lindas. Também quero visitar São Paulo. Espero que agendemos isso este ano.
O WTA 250 do SP Open, em setembro, poderia ser uma oportunidade. Porém, o formato do circuito acaba inibindo a participação de tenistas top 10 em torneios deste nível, já que precisa priorizar competições que distribuem mais pontos.
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