
Campeão da Champions League, Copa Intercontinental e Bundesliga (5x). Não há dúvidas de que o Borussia Dortmund-ALE tem uma história de respeito no Velho Continente. Por outro lado, a equipe alemã vive uma seca de títulos de expressão há mais de uma década, em meio ao domínio nacional do rival Bayern de Munique. Adversário do Fluminense hoje, às 13h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, o time aurinegro pode ser um bicho-papão ou um europeu menos encardido logo na estreia do Flu na Copa do Mundo de Clubes.
Embora esteja uma prateleira abaixo dos principais clubes da Europa, o Borussia chega ao torneio em viés de alta, principalmente por conta da troca de técnico. Ex-jogador e ídolo do clube, o turco-alemão Nuri Sahin começou a última temporada no comando, mas não resistiu a quatro derrotas consecutivas, incluindo para o Bologna-ITA, pela Champions League, além da 10ª posição na Bundesliga.
Com mais experiência à beira do campo e uma Copa do Mundo (2014) pela seleção croata no currículo, Niko Kovac foi um dos principais responsáveis pela mudança de ares no Signal Iduna Park. Prova dessa virada é que a equipe defende no Mundial uma invencibilidade de sete jogos (seis vitórias e um empate contra o Bayern), que lhe garantiu a classificação direta à Champions como quarta colocada no campeonato nacional.
Opção por três zagueiros
Inclusive, a eliminação para o Barcelona nas quartas de final da competição europeia marcou uma virada para o restante da temporada. Após sofrer uma goleada por 4 a 0 na Espanha, Kovac viria a tomar uma das decisões mais acertadas até aqui: a mudança de formação para três zagueiros. Com a lesão no joelho esquerdo do zagueiro Schlotterbeck, em abril, o lateral-esquerdo argelino Bensebaini foi para a linha de zaga. O brasileiro Yan Couto é reserva na direita.
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Diferentemente da época do trio formado por Marco Reus, Mario Götze e Robert Lewandowski, o atual elenco é bem mais conhecido pela força coletiva do que pelas estrelas. Ainda assim, o protagonismo está nos pés de Serhou Guirassy, artilheiro da Champions com 13 gols, ao lado do brasileiro Raphinha, do Barcelona. Nascido em Arles, na França, o atacante chegou a defender a seleção azul nas categorias de base, mas “ouviu o coração” ao optar por representar a Guiné, onde seus pais nasceram.
Se o Fluminense abre os olhos para o ponta de lança africano, o improvisado lado esquerdo da equipe alemã pode ser o caminho das pedras para o tricolor surpreender no confronto. Como deve ter menos posse de bola, o time de Renato Gaúcho conta com a dobradinha de Jhon Arias e Samuel Xavier para sair em velocidade no contra-ataque. Referência técnica e maior assistente do tricolor na temporada (12), o colombiano precisará, mais do que nunca, ter uma noite inspirada para não sair derrotado.
Cano no banco
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Totalmente recuperado de lesão no joelho esquerdo (e chamando a atenção pelo corpo fininho), o argentino Germán Cano começará no banco de reservas, mas, segundo o treinador, deve entrar durante a partida.
— Sabemos que ele está sem ritmo de jogo e, contra um adversário tão poderoso, vamos esperar um pouco — disse Renato ontem, na coletiva.
Em meio à cautela da comissão técnica em cima da volta do argentino, Everaldo deve iniciar entre os onze. Também é provável que Renê seja titular na lateral-esquerda, enquanto Canobbio e Kevin Serna disputam posição na ponta esquerda.
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