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Ídolo e hoje torcedor declarado do Botafogo, o ex-goleiro Jefferson está aposentado desde 2018, mas está sempre acompanhando o time alvinegro. E no Mundial de Clubes da Fifa não é diferente. Com a experiência de quem viveu períodos difíceis no time, o ex-capitão destacou a importância da vitória na estreia e projetou com cautela os confrontos contra PSG e Atlético de Madrid.
Morando nos Estados Unidos desde 2021, Jefferson perdeu a oportunidade de assistir a um jogo de seu time do coração perto de casa. Isso porque o ex-goleiro tinha uma viagem marcada para o Brasil que não podia remarcar, mas mesmo assim ele não deixou de ver a estreia da equipe alvinegra na competição.
— O primeiro jogo é aquele quebra-gelo, tem frio na barriga. É uma competição diferente, contra adversários que a maioria nunca enfrentou. A vitória foi fundamental, mesmo que o desempenho tenha sido questionado. O mais importante era sair com os três pontos — afirma Jefferson em entrevista ao GLOBO.
Na avaliação do ex-goleiro, o Botafogo mostrou pontos positivos e negativos contra o Seattle Sounders, dos Estados Unidos, no último domingo. Ele destacou a intensidade no primeiro tempo, mas alertou sobre a queda de rendimento na etapa final — algo que pode ser fatal diante dos rivais europeus.
— O Botafogo foi agressivo no primeiro tempo. Mas no segundo tentou administrar, e isso não vai funcionar contra PSG e Atlético. Eles não desperdiçam as chances que tiverem. Então o time vai precisar de equilíbrio e não pode oscilar — alertou Jefferson, que projetou os confrontos:
— Não vai poder ficar fechado ali atrás, só se defendendo. Só que também não vai poder pressionar muito lá em cima. O Botafogo tem que estar preparado tanto para defender bem, quanto para contra-atacar bem. Acho que é um jogo de muita estratégia, um jogo de muita inteligência, vamos dizer assim.
O Botafogo foi o penúltimo classificado para o Mundial de Clubes — o LAFC garantiu uma vaga na competição neste ano após vencer o América do México — após vencer a Copa Libertadores no ano passado. O time alvinegro enfrenta o Paris Saint-Germain, hoje, e o Atlético de Madrid, na segunda-feira.
A realidade do time é outro se comparada aos anos em que o Jefferson atuava na equipe. O ex-goleiro viveu um período árduo durante sua passagem no Botafogo, com queda para a segunda divisão, salários atrasados e diversos problemas extra-campo. Contudo, ao olhar para o atual momento do clube, ele não esconde o orgulho por ver o time do coração disputando um Mundial após anos difíceis.
— O Botafogo hoje é outra realidade. É outro clube. Antigamente a gente tinha problema com alimentação, uniforme, campo. Hoje não falta nada. Hoje o Botafogo não precisa nem se preocupar com logística, com pagamento, com campo, com seu treinamento. Como torcedor a gente sente orgulho de tudo que o Botafogo viveu e o que está vivendo hoje — destacou.
Para o restante do torneio, Jefferson adotou um tom esperançoso, não só para o Botafogo, mas também para Flamengo, Fluminense e Palmeiras — os outros brasileiros que estão no Mundial de Clubes.
— Se passar de fase, tudo pode acontecer. É aquela história: deixaram a gente entrar na festa, agora a gente quer comer o bolo. Então, teoricamente, é isso. Eu acho que se passar de fase, tudo pode acontecer. Eu acho que o maior objetivo dos times brasileiros é classificar. Classificou, aí entra confiança, aí vai ser difícil de segurar — finalizou.
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