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Além do elenco e do clube de forma geral, a classificação do Botafogo às oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes consagra também o técnico Renato Paiva. Criticado antes e até mesmo durante o torneio por conta das substituições equivocadas que teriam piorado o time durante a vitória (2 a 1) contra o Seattle Sounders, o treinador português encontrou mais uma forma de dar a volta por cima. Se, em relação à cúpula de futebol alvinegra e ao empresário John Textor, dono do futebol botafoguense, Paiva sempre gozou de prestígio e confiança, com os torcedores essa relação repleta de altos e baixos parece estar no auge da positividade.
— É uma competição que coloca os diferentes continentes jogando com regularidade, com 32 equipes. Isso, para a discussão de qual é o melhor continente e quem é melhor, não dá a definição total, mas te coloca nos exemplos. Gosto muito do que minha equipe está fazendo, depois do que os times brasileiros estão fazendo. É uma competição muito interessante e que nos dá uma dificuldade tremenda. Saímos desse grupo muito melhores jogadores e treinador. É top a organização, a ideia, as equipes. Muito feliz por estar aqui e orgulhoso pelo trabalho da minha equipe — valorizou o português.
Contra o PSG, Paiva teve seu momento de mais brilho desde que chegou ao Botafogo. Da alteração na equipe titular, com a entrada de Allan para dar mais poder de marcação ao meio-campo, passando pela mudança nas características da equipe, que jogou mais retraída, até as substituições ao longo dos 90 minutos, tudo o que o treinador planejou e executou se saiu bem. Já contra o Atlético de Madrid, apesar da derrota e do desempenho ruim, é fato que o alvinegro teve bons momentos, criou oportunidades de gols e melhorou com as alterações no segundo tempo.
Apostas funcionam
Nesse sentido, as apostas em Newton e Álvaro Montoro contra os dois times europeus são bons exemplos. Inexperientes e desacostumados a atuar em jogos dessa magnitude — principalmente o argentino, que, com 18 anos recém-completados, estreou pelo Botafogo justamente contra o PSG —, os dois cumpriram bem suas responsabilidades defensivas e ainda funcionaram como boas alternativas para a então prejudicada saída de bola alvinegra.
— O Atlético de Madrid tem um elenco fortíssimo. É uma equipe top da Europa. Portanto, não foi um jogo que queríamos em termos de resultado e, no segundo tempo, de performance, mas fica a classificação. E, agora vou ser mais incisivo e irônico, mas não tenho a menor dúvida de que se o Renato Paiva afirmasse, no Brasil, que iríamos nos classificar, ia ser esculachado por toda a gente. Obviamente fizemos o que ninguém esperava, e isso tem que ser valorizado. O torcedor do Botafogo tem que estar orgulhoso deste grupo e o do futebol brasileiro também — disparou o treinador.
Bem-humorado, como de costume, Paiva disse após o apito final que irá comemorar a classificação com um “bom vinho tinto” e, claro, “trabalho”. Uma das principais tarefas do treinador português será encontrar um substituto para Gregore, seu principal meia de marcação. Se quiser manter o esquema com três volantes, o próprio Newton é uma alternativa que desponta. Se optar por uma escalação mais ofensiva, Montoro ou Santi Rodríguez, acionado do banco de reservas nas três partidas do Botafogo na Copa do Mundo de Clubes, são outras possibilidades.
— Agora é descansar, viajarmos amanhã (hoje), e preparar o jogo nos dias que temos. Recuperar, porque os jogos vão se amontoando nas pernas e no cérebro dos jogadores, então temos que ser muito criteriosos e sensíveis à recuperação deles. Hoje (ontem) já era quase um jogo de mata-mata. De fato, preparar-nos em função do adversário que teremos no próximo jogo — afirmou o comandante.
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