
Por mais que a terceira rodada da Copa do Mundo de Clubes mal tenha começado, já é possível afirmar que o Botafogo contrariou as estatísticas e superou as expectativas no torneio. Além de vencer (1 a 0) o PSG-FRA, atual campeão da Champions League, o time de Renato Paiva confirmou a vaga nas oitavas de final ao ser derrotado por apenas 1 a 0 ontem pelo Atlético de Madrid-ESP — a equipe podia perder por até dois gols de diferença que ainda avançaria de fase. Com a vitória do PSG sobre o Seattle Sounders por 2 a 0, o time carioca avança com a segunda colocação no grupo. No grupo A, o Palmeiras arrancou um empate com o Inter Miami (2 a 2) e será o adversário da equipe carioca no sábado, às 13h, na Filadélfia.
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No grupo da morte, o B — o Botafogo ainda venceu (2 a 1) o Seattle Sounders-EUA —, o alvinegro somou seis pontos e, mesmo tendo atuado contra duas das principais equipes da Europa, terminou a fase de grupos com saldo de gols positivo (marcou três e levou dois). Tais feitos foram comemorados e valorizados por todos do clube. A derrota para os espanhóis, assim, acabou em segundo plano.
— Muita gente não confiava no Botafogo. E para quem ia conhecer o Mickey, acho que não é nada mau passar num grupo da morte como esse. Eu disse desde o início que o grupo era muito forte porque também tinha o Botafogo, e provamos isso. Agora é exaltar essa torcida maravilhosa que compareceu. Parecia que estávamos jogando em casa. E também esse grupo maravilhoso. Merecemos tudo o que estamos conquistando — disse o lateral Alex Telles, um dos líderes do elenco.
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— Orgulho e gratidão. A classificação era o nosso objetivo. Sabíamos da dificuldade. Era um grupo muito forte. Traçamos e alcançamos a classificação. Não temos nenhum motivo para estarmos tristes ou chateados. Precisamos corrigir, mas vamos comemorar. Nós merecemos. Isso é muito importante para o clube e a marca. Vamos comemorar e descansar também — corroborou o capitão Marlon Freitas.
Desempenho ruim
A fala do volante em relação a uma possível insatisfação tem como plano de fundo o resultado e o desempenho do Botafogo ao longo da derrota de ontem. Embalado pela histórica vitória contra o PSG, o alvinegro até começou bem a partida. Logo aos nove minutos, teve ótima chance para marcar em jogada semelhante à do gol contra os franceses, mas com os papéis invertidos. Igor Jesus achou Savarino em profundidade, mas o venezuelano errou ao finalizar com a perna direita em vez da esquerda e parou em Oblak. Pouco inspirado no ataque e desligado na defesa, o camisa 10 não foi bem na partida.
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A boa atuação do alvinegro durou até os 30 minutos da primeira etapa. Após a parada técnica por conta do calor — realizada às 16h no horário de Brasília, a partida foi ao meio-dia na ensolarada Pasadena —, o Atlético de Madrid cresceu na partida e empurrou o alvinegro para trás. Com a bola, o time agrupou muitos jogadores na última linha defensiva do Botafogo. Sem ela, pressionou a saída de bola e fez o time carioca forçar chutões para frente. Virou ataque contra defesa.
Gregore leva cartão
Mesmo assim, na segunda etapa, o Botafogo ainda chegou perto de marcar com Igor Jesus. Após cruzamento de Cuiabano, o centroavante, bem marcado por Le Normand durante praticamente todo o jogo, conseguiu finalizar bem de primeira, mas parou em Oblak. No fim, foi o Atlético de Madrid quem conseguiu o gol. Após erro de Jair ao afastar a bola, Julian Álvarez driblou Ponte na esquerda e achou Griezmann do outro lado. Nas costas de Cuiabano, o francês deu a insuficiente vitória ao time espanhol.
Além do resultado negativo, outra lamentação do Botafogo foi o cartão amarelo recebido por Gregore por cera já nos acréscimos. Com dois, o volante terá que cumprir suspensão no próximo sábado, quando a equipe disputará as oitavas de final.
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Rodada louca no A
O grupo A, que definiu o Palmeiras como adversário do Botafogo, teve uma noite animada, com 12 gols em dois jogos. Em Miami, o time paulista fazia péssima partida diante do Inter Miami de Lionel Messi e Luis Suárez, que abriu 2 a 0, com gols de Allende e do próprio Luisito (este, um golaço). Por sorte, em Nova Jersey, o Porto perdia para o Ah Ahly, o que não ameaçava a classificação do Palmeiras — apenas o colocava no caminho do PSG. Em uma escalada insana, o time egípcio abriu 4 a 3 sobre os portugueses, com um hat -trick do artilheiro Abou Ali.
No fim, Palmeiras e Porto reuniram forças para empatar os dois jogos: Maurício e Paulinho fizeram os gols que deram a liderança do grupo ao time paulista, enquanto o brasileiro Pepê decretou a igualdade em Nova Jersey. Eliminado, o gigante português escapou da vergonha de ser o último do grupo.
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