

Na primeira fase da Copa do Mundo de Clubes, os 32 times participantes deixaram sua marca ao longo dos primeiros 48 jogos da competição. Além de placares elásticos e queda de favoritos, outros números ajudam a dar a dimensão da etapa inicial do torneio. Veja abaixo alguns deles.
Mais de 77 mil ingressos vendidos separam o maior do menor público na primeira fase do Mundial. No lado das arenas lotadas, a goleada por 4 a 0 do PSG sobre o Atlético de Madrid, na primeira rodada, foi assistida 80.619 torcedores no Rose Bowl, na Califórnia. No total, 18 dos 48 jogos (37,5%) passaram da marca dos 40 mil espectadores, e dois duelos de brasileiros entraram no top-10.
Os 60.914 torcedores que assistiram o empate em 2 a 2 de Inter Miami e Palmeiras, no Hard Rock Stadium, representaram o sétimo maior público da primeira fase. Na 10ª colocação, aparecem os 54.619 presentes na vitória por 3 a 1 do Flamengo sobre o Chelsea, no Lincoln Financial Stadium, na Filadélfia.
O menor público contou com apenas 3.412 espectadores para assistir a vitória por 1 a 0 do Mamelodi Sundowns sobre o Ulsan HD, no estádio Orlando City, na primeira rodada. Outras duas partidas ficaram abaixo da marca dos 10 mil presentes: Benfica 6 x0 Auckland City, na segunda rodada, teve público de 6.730. E Borussia Dortmund 1 x 0 Ulsan, na terceira rodada, foi assistido por 8.239 pessoas.
Artilharia
O time que terminou a campanha com mais gols marcados foi o Manchester City, que balançou as redes dos adversários 13 vezes. Na sequência, o Bayern de Munique, com 12 gols marcados — 10 na estreia contra o Auckland City —, e em terceiro lugar o Real Madrid, que vazou 11 vezes os adversários.
Entre os jogadores, cinco estão empatados como os principais goleadores do torneio. São eles: Michael Olise e Jamal Musiala (Bayern de Munique), Ángel Di Maria (Benfica), Kenan Yildiz (Juventus) e Wessam Abou Ali (Al Ahly).
Entre esses, apenas o jogador do clube egípcio veste a camisa 9 — e os centroavantes só foram balançar as redes depois de 39 tentos de jogadores de outras posições.
Posse de bola
Quem lidera a estatística é a Inter de Milão, que teve 80% de posse de bola no duelo com o Urawa Red Diamonds. O Manchester City foi quem mais chegou perto da marca, com 74% do domínio na partida contra a Juventus. O time inglês, empatado com o Bayern de Munique, teve a maior média: 71%, e o PSG ficou em segundo, com 70%.
Dentre os 16 classificados para as oitavas, três deles garantiram a vaga com uma posse de bola inferior a 50%, todos brasileiros: Fluminense (49%), Palmeiras (45%) e Botafogo (38%).
Vitórias de virada
Seis times conseguiram somar três pontos depois de sair perdendo nas partidas. O Flamengo foi o primeiro brasileiro a alcançar a marca, na vitória de 3 a 1 sobre o Chelsea, na segunda rodada; já o Fluminense conseguiu o mesmo um dia depois, vencendo o Ulsan por 4 a 2. O Inter Miami venceu o Porto de virada por 2 a 1, e o mesmo aconteceu em Borussia Dortmund 4 x 3 Mamelodi Sundowns, Inter de Milão 2 x 1 Urawa e Al Ain 2 x 1 Wydad Casablanca.
Gols de falta
Nos 48 jogos da primeira fase, a rede balançou 144 vezes, chegando em uma média de 3 gols por partida. Quatro deles foram em cobranças de falta: o representante de um clube brasileiro foi Jhon Arias, do Fluminense, na partida contra o Ulsan.
Messi também anotou um gol de falta, garantindo a vitória do Inter Miami sobre o Porto. Bryan Gonzales, do Pachuca, na partida contra o Salzburg; e Claudio Echeverri, do Manchester City, contra o Al Ain.
Na partida entre Borussia Dortmund e Fluminense, pela primeira rodada do Grupo F, houve um encontro entre o jogador mais velho e o mais novo. O ponta Mathis Albert, do clube alemão, entrou em campo aos 16 anos e 27 dias, com a missão de passar por Fábio, o atleta mais experiente do torneio, com 44 anos.
O jogador mais novo a marcar foi Rodrigo Mora, de 18 anos e 49 dias, do Porto, enquanto Sérgio Ramos, com 39 anos, foi o mais velho, pelo Monterrey.
Melhor em campo
Quatro jogadores receberam o prêmio de “superior da partida”, ou seja, o melhor jogador do duelo, em dois jogos do torneio. E todos foram de clubes brasileiros: Estevão, do Palmeiras; Igor Jesus, do Botafogo; Arrascaeta, do Flamengo; e Jhon Arias, do Fluminense.
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