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A demissão repentina de Renato Paiva, quatro meses após a sua contratação, jogou luz mais uma vez a uma das grandes dificuldades que John Textor tem enfrentado no Botafogo: a de encontrar um nome que seja capaz de colocar em prática o tão desejado “Botafogo Way” e tenha longevidade no comando técnico da equipe. De 2022, quando o empresário americano assumiu a SAF alvinegra, são seis treinadores até o momento, sendo que apenas dois tiveram sucesso em desenvolver o estilo desejado pela diretoria — Luís Castro e Artur Jorge deixaram o projeto por terem recebido propostas mais vantajosas financeiramente —, e somente um deles ficou mais de um ano no cargo — Castro deixou a equipe na liderança do Brasileirão de 2023 após um ano e 97 dias.
Da demissão de Artur Jorge — o treinador mais vitorioso da era SAF, com os títulos da Libertadores e do Brasileiro, em meio a um estilo de jogo vistoso, com o melhor ataque e a melhor defesa do país em 2024 — até a contratação de Renato Paiva foram 55 dias. A justificativa dada por Textor nos bastidores para o longo período era de que ele queria encontrar um nome em que confiasse. Acontece que Paiva durou apenas 123 dias — os quatro meses colocam o português como o terceiro mais longevo da era SAF —, prova de que a escolha foi equivocada. Nem mesmo a vitória histórica sobre o PSG e as classificações às oitavas da Libertadores e da Copa do Brasil foram capazes de dar convicção ao empresário americano, que novamente está à frente na busca por um novo comandante.
Ainda que o Botafogo tenha um estruturado e comprovadamente competente departamento de scout para dar as informações a John Textor, fato é que o processo de condução para a escolha dos treinadores alvinegros por parte do dono da SAF já se mostrou falho, apesar dos acertos em Luís Castro e Artur Jorge, duas apostas do empresário americano.
Além de Renato Paiva, o Botafogo teve ainda Bruno Lage (88 dias), Tiago Nunes (98 dias) e Lúcio Flávio (42 dias) efetivados à frente da equipe. Todos os quatro foram demitidos por John Textor. No geral, a média desde o início da SAF é de um treinador a cada 181 dias, ou seja, seis meses — passaram ainda Cláudio Caçapa duas vezes, Fábio Matias e Carlos Leiria como interinos.
Com reapresentação marcada para a próxima segunda-feira, o Botafogo segue no mercado à procura de um treinador.
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