
Jogadores do Fluminense comemoram gol contra o Al-Hilal (LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
Casagrande, ao abordar o futuro do Fluminense no Mundial, trouxe um alerta envolvendo o Bayern de Munique. Na visão do ex-jogador, o time bávaro, adversário do PSG nas quartas de final, é o oponente mais difícil em uma eventual decisão. Isso porque, levando em conta o estilo de imposição ofensiva, não é possível aplicar uma estratégia pautada somente em contra-ataques, motivo pelo qual vencer os alemães é uma tarefa extremamente complicada.
“O Bayern é mais difícil até que o PSG, que pode eliminar o Bayern. É o campeão da Europa e pode conseguir envolver. Mas, para pegar frente a frente, eu prefiro pegar o PSG. Eu sempre pensei dessa maneira. É um time desgastante para se jogar contra. Tem jogo contra os outros, tanto que o Botafogo provou que tem jogo contra o PSG. Escolhendo bem a estratégia e os jogadores executando a estratégia, dá (para encarar). Se ficar lá atrás contra o Bayern, não tem como sair lá de trás.”, disse Casão, no “Fim de Papo”, do UOL Esporte.
Embora o Flamengo tenha sido ofensivo, Casagrande não condenou o estilo do Rubro-Negro no duelo contra o Bayern. Neste cenário, PSG e Real Madrid, mesmo sendo times respeitados no futebol europeu, foram sinalizados como rivais mais acessíveis para o Fluminense conquistar o título do Mundial.
“O Bayern tem força física e imposição. Tem que bater de frente. Muita gente criticou o Flamengo. Não precisava jogar tanto de peito aberto, mas não dá para ficar lá atrás. É como um rolo compressor e vai empurrando para trás. É difícil de jogar contra. A menor chance de vencer é contra o Bayern. É melhor até jogar contra o Real Madrid porque o treinador é novo, não tem uma escolha definida de estratégia… o Bayern de Munique está pronto.”, prosseguiu.
Postura do Bayern de Munique
Conforme visto no duelo com o Flamengo, o Bayern de Munique, apesar do risco de sofrer o empate, manteve o controle mental. Por conta disso, Casagrande reforçou o lado mental difícil de ser superado. Embora o Fluminense tenha protagonizado grandes feitos, a tarefa de vencer o time de Vincent Kompany é avaliada como fora do alcance de qualquer clube brasileiro.
“Bater de frente com o Bayern é muito complicado. É muito difícil porque é da clássica escola futebolística alemã, que não desiste nunca e faz tudo certo e com todo mundo focado, mas a questão mental é muito mais pesada. O Bayern sempre teve a questão mental. Se você enfrenta um time com o peso da camisa do Bayern e super comprometido, é uma equipe difícil de ser batida. Você vai correr pra caramba, vai chutar e fazer um gol, mas os caras vão continuar fazendo aquilo que combinaram de fazer. O ritmo é o mesmo, não acelera e nem diminui. Eles não desgastam.”, externou.
Casagrande valoriza planejamento fora dos gramados
Multicampeão na Europa e extremamente respeitado, o Bayern de Munique segue uma filosofia rígida atrelada aos reforços. Destacando o caso de Neymar, rejeitado nos bastidores, Casagrande lembrou que nem todos os atletas estão prontos para representar, em campo, a conduta histórica do clube.
“Eles sempre escolhem os jogadores que contratam. Tanto que perguntaram para o Lothar Matthäus se o Bayern se interessaria pelo Neymar, e ele falou que não faz parte do perfil da história do Bayern. Isso mostra como o Bayern pensa em futebol. Querem que o cara tenha foco, determinação e comprometimento.”, afirmou.
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