
:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/3/0/mRoAEXRTaX9Iw2RQW9Hw/arte-1-.png)
A derrota do Fluminense para o Chelsea por 2 a 0 na semifinal do Mundial de Clubes, nesta terça-feira, não impediu a torcida tricolor de reconhecer o esforço da equipe. Ao fim da partida, aplausos tomaram conta da sede do clube, nas Laranjeiras. Entre o orgulho e a frustração, torcedores destacaram a campanha histórica, criticaram a estrutura do futebol brasileiro e lamentaram a venda precoce de jogadores formados em casa, como João Pedro, autor de um dos gols do time inglês.
— O Fluminense só podia perder para ele mesmo. E não foi à toa que perdemos com gols de um moleque de Xerém — afirmou Vinicius Ribeiro, de 35 anos. — O Fluminense forma jogadores e vendemos eles muito novos. O João Pedro quase não jogou aqui, e agora marcou contra a gente. Um moleque de Xerém vendido muito rápido e novo porque não temos condições de manter. Todo mundo falou que o Fluminense é um clube de torcedores. O Chelsea é uma SAF. O cara não conseguiu nem comemorar os gols. Ele devia estar jogando pro Fluminense. Isso diz muito da prática do brasileiro de não se estruturar e ter que vender os caras tão novos, sem conseguir segurar os jogadores.
A arbitragem também foi lembrada, especialmente pelo engenheiro Mario Cláudio Souza.
— Achava que o que viesse já estava no lucro, mas hoje nada deu certo. Sem ficar no mimimi, o pênalti mudou a história do jogo. Era pênalti claro e o jogo podia ter mudado ali. O cria de Xerém marcou, e a lei do ex valeu mais uma vez.
Michel Rozensztjl, analista financeiro, criticou duramente as escolhas do técnico Renato Gaúcho.
— Renato Gaúcho é o responsável pela derrota, pela soberba. Subiu à cabeça e entrou com um time nada a ver com o que ele fez na campanha toda. Guga, que não era titular… Era só tirar o Cano e o Guga, e ele fez uma lambança.
Apesar das críticas e da eliminação, a torcida tricolor saiu das Laranjeiras de cabeça erguida, reconhecendo a campanha histórica do time que voltou a colocar o Fluminense entre os protagonistas do futebol mundial. O estudante Matheus Amorim, de 14 anos, destacou o orgulho de ver o clube entre os quatro melhores do mundo.
— Tô feliz mesmo com a derrota. A gente foi pro Mundial e falavam que a gente não ia passar da fase de grupos. Todos os brasileiros foram eliminados e, entre os brasileiros e sul-americanos, fomos os únicos que fomos para a semi. Ano passado, quase caímos e (agora) quase fomos finalistas do Mundial. Já é motivo para estar orgulhoso e feliz.
This news was originally published on this post .
Be the first to leave a comment