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Nesta segunda-feira, João Fonseca alcançou sua melhor colocação no ranking da ATP. Agora entre os 50 melhores do mundo, na 48ª colocação, o brasileiro subiu seis lugares com a participação em Wimbledon, na qual avançou até a terceira rodada. Para o segundo semestre, a meta do tenista é clara: chegar no top-40 e ser cabeça de chave no Australian Open, em janeiro de 2026. Veja do que o brasileiro precisa para chegar lá.
Os grand slams têm 32 jogadores como cabeças de chave, escolhidos através do ranking da ATP. Atualmente, João Fonseca tem 1.116 pontos, e uma diferença de 529 pontos para os 1.645 do norte-americano Sebastian Korda, 32º colocado. Assim, para garantir a vaga, o brasileiro precisará não apenas somar mais pontos do que o europeu, mas também fazer campanhas melhores do que os outros 15 tenistas entre os dois. E sem esquecer dos rivais que estão abaixo, mas próximos do brasileiro, como o francês Gabriel Monfis, 49º, que tem apenas um ponto a menos.
Nas últimas cinco edições do Australian Open, o cabeça de chave número 32 estava entre a 32ª e a 36ª colocação no ranking da ATP, na primeira atualização do ano. Em média, eles tinham 1.421 pontos no ranking — 305 a mais do que a pontuação atual de João Fonseca. Nos dois últimos anos, no entanto, a marca mínima foi a da 32ª colocação, alcançada pelo italiano Cobboli (1.512 pontos) neste ano, e o tcheco Lehecka (1.337 pontos) em 2024.
No calendário do brasileiro, quatro Masters 1000 podem ajudá-lo a se aproximar da meta. Neste ano, sua melhor campanha foi em Miami, quando avançou à terceira rodada. Em Montreal/Toronto, Cincinnati, Xangai e Paris, entre julho e novembro, ele poderá garantir 200 pontos, no total, se atingir a mesma merca em todas as disputas. Se avançar ainda mais, pode ganhar em cada uma 100 pontos, com uma vaga nas oitavas, 200 com a classificação às quartas e 400 se chegar à semifinal. O vice-campeonato rende 650 pontos, e o título, 1.000 pontos.
Entre o final de agosto e o início de setembro, o US Open é outra boa oportunidade para João garantir mais pontos. Em seu primeiro ano como profissional, o brasileiro avançou à segunda rodada no Australian Open, e chegou até a terceira em Roland Garros e Wimbledon. Caso repita a melhor campanha, ele garantirá 100 pontos, mas o número aumenta em caso de classificação às oitavas (200 pontos), quartas (400 pontos) e semifinal (800 pontos), vice-campeonato (1.300 pontos) e título (2 mil pontos).
Apesar de distribuírem uma pontuação bem mais enxuta em cada etapa, os torneios menores também podem ajudar consideravelmente João a alcançar seu objetivo. Neste ano, ele somou 300 pontos com os títulos do Challenger de Camberra (125), em janeiro, e o Challenger de Phoenix (175), em junho, os dois disputados na quadra dura, piso da nova gira que se inicia após Wimbledon e culmina no US Open. Em fevereiro, no saibro de Buenos Aires, ele venceu seu primeiro título do circuito profissional da ATP, e garantiu outros 250 pontos.
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