
Fernando Diniz, em jogo do Brasileirão )Matheus Lima/Vasco)
Fernando Diniz, ao aceitar o convite do Vasco, estava ciente da situação financeira delicada. Totalmente sincero após o atropelo sofrido na Sul-Americana, o técnico deixou claro que não pode contar com grandes contratações. Como a SAF segue administrada por Pedrinho e sem um comprador previsto, os recursos para reforços se encontram limitados. Neste cenário, depois da chegada de Thiago Mendes, outros jogadores livres no mercado ou que possuem um baixo custo estão sendo mapeados.
“Não tem caça às bruxas. O Vasco tem suas limitações financeiras. Quando eu vim pra cá, eu sabia disso. Existe o planejamento, mas é difícil para contratar. Não adianta, não temos dinheiro para contratar. Eu gostaria de trazer jogadores que a gente não tem condição financeira para trazer.”, disse Diniz, em coletiva de imprensa.
“Conseguimos trazer o Thiago Mendes. Precisamos trazer jogadores que a gente acredite que possa dar certo. Estamos se movimentando. De fato, não conseguimos entregar mais nomes, mas está todo mundo se mexendo.”, acrescentou.
Diniz não joga a toalha
Apesar do placar de 4 a 0 favorável ao Del Valle, Diniz acredita que o Vasco, em São Januário, é capaz de reverter a situação e seguir na Sul-Americana. Porém, antes do reencontro com os equatorianos, vencer o Grêmio, no Brasileirão, se tornou uma missão praticamente obrigatória para evitar a consolidação de uma crise.
“A gente tem condições de fazer o placar lá também (em São Januário). Na terça-feira, vamos nos preparar para fazer o melhor que pudermos no nosso campo […] Tomamos quatro gols. Por conta disso, tem uma irritação do torcedor, e tem que ter mesmo. Temos que melhorar o time, fazer bons jogos e esperar que os reforços cheguem. Eu sei que estão trabalhando e se empenhando para trazer os jogadores.”, externou.
Expulsão que atrapalhou o Vasco
Escalando quatro atacantes, Diniz quis buscar o resultado positivo na altitude. No entanto, a expulsão de Lucas Piton forçou uma desmontagem do esquema montado pelo técnico. Por conta disso, caso o lateral-esquerdo não tivesse recebido o cartão vermelho, o técnico acredita que o jogo seria bastante diferente.
“Jogar na altitude é sempre difícil. Os times brasileiros sofrem para jogar. A gente chegou antes e a equipe estava bem adaptada. Se não tem a expulsão, a história do jogo seria muito diferente, pela maneira que começamos o jogo. Ficou muito mais difícil, com a expulsão, as coisas para a gente. Estávamos sofrendo muitos cruzamentos e tentamos deixar a área mais alta, mas não funcionou a substituição, e tomamos outros gols.”, avaliou.
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