
Ricardo Mathias, atacante do Internacional (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)
Quando se fala em centroavantes do Internacional, as atenções se direcionam sempre para os estrangeiros Rafael Borré e Enner Valencia, jogadores experientes que jogam por suas respectivas seleções – Colômbia e Equador – e possuem passagem pela Europa. Porém, a torcida colorada tem apreço pelos garotos da base que lutam pela posição, entre eles o principal é Ricardo Mathias.
Próximo de completar 19 anos, no dia 25 de julho, Ricardo Mathias vive a temporada com mais participações em jogos na equipe profissional do Inter, são nove partidas com o time principal em 2025, porém, o jovem atacante ainda está atrás de Borré e Valencia na hierarquia dos centroavantes do elenco.
Roger Machado explica momento de Ricardo Mathias
Em entrevista exclusiva à Rádio Inferno, o técnico do Internacional, Roger Machado, explicou que Ricardo Mathias ainda está em fase de evolução e buscando uma regularidade de atuações, o que, para o treinador, é um ponto de grande relevância para suas escolhas de escalação.
“O Ricardo precisa alcançar essa regularidade. É um jovem que ainda está buscando o seu melhor nível de treinabilidade, e como todo jovem oscila tanto nos jogos, quanto nos treinos. E o que dá confiança para o treinador é a regularidade, mas não só isso, a opção pelos jogadores também parte da estratégia da partida”, explicou Roger.
O treinador colorado valorizou as atuações do jovem Ricardo Mathias contra Nacional e Mirassol, no mês de maio, quando o atacante foi titular em dois jogos consecutivos e marcou um gol em cada um deles. Porém, ponderou que o jogador sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda ainda antes da parada e que, por sua força física, precisa de “atenção especial” no processo de recondicionamento.
Hierarquia entre os centroavantes do Internacional
Após explicar sobre as condições de Ricardo Mathias, Roger Machado esclareceu que realmente há uma hierarquia entre os jogadores e que a mescla entre jovens e experientes é importante no elenco.
“A hierarquia é importante, mas ela não é decisiva. O campo de treino e o jogo é o que vão determinar a sua medida. Mas eu também não posso dispensar o protagonismo de jogadores com muito peso porque são eles que vão dar a tranquilidade para que esses jogadores jovens possam atuar. Se você tem só nos jogadores jovens a obrigação de decidir os jogos, em algum momento a gente pode correr o risco de interromper o desenvolvimento desse jogador”, afirmou.
No último sábado (12), quando o Internacional voltou a campo após a parada para o Mundial de Clubes, Borré foi titular. Com o persistente empate por 0 a 0, Roger Machado colocou Valencia e Ricardo Mathias em campo, antes do gol da vitória do Inter.
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