
Tostão em entrevista ao jornal “O Tempo” (Reprodução – YouTube)
Tostão voltou a abordar em sua coluna na Folha de S. Paulo desta terça-feira (01) sobre o rendimento de Vitor Roque no Palmeiras. Contratado por cifras históricas, o atacante ainda não conseguiu deslanchar na volta ao Brasil. Para o lendário ex-jogador da seleção, o jovem tem talento, mas é preciso cautela.
A começar, o comentarista citou que o Palmeiras parece um pouco perdido ao insistir com jogo aéreo, sendo que a principal característica do atacante badalado é velocidade pelos flancos do campo. Na sequência, ele disse que a euforia e expectativa exacerbada por estar prejudicando o atleta.
“A contratação do centroavante Vitor Roque, por uma grande fortuna, é paradoxal, pois o jogador se destaca não pelas jogadas aéreas, e sim pela velocidade nos pequenos e grandes espaços”, iniciou Tostão.
“Além disso, Vitor Roque é um bom jogador, com chances de evoluir bastante, mas foi precocemente valorizado e endeusado antes da hora, como é habitual no futebol brasileiro. Não foi surpresa ele não ter ido bem na Espanha”, avaliou o ex-jogador.
Números de Vitor Roque no Palmeiras
Maior contratação da história do futebol brasileiro, Vitor Roque ainda não balançou as redes adversários ou deu assistências nos quatro jogos em que atuou com a camisa do Palmeiras. Titular em todas as oportunidades, o jovem atacante de 20 anos acumula 333 minutos em campo.
Nesta quinta-feira (03), ele deve ser novamente uma das referências no comando ofensivo no confronto diante do Sporting Cristal, no Peru, pela abertura da fase de grupos da Libertadores.
Tostão repercute fala de Abel Ferreira
Ainda falando sobre o Verdão no texto, Tostão citou a argumentação de Abel Ferreira sobre o excesso de bolas cruzadas na área adversária, e disse que o treinador tem razão ao afirmar que boa parte dos gols saem deste fundamento. Ele, no entanto, classifica que há a necessidade de trabalhar melhor as jogadas.
“É importantíssimo trocar passes pelo centro, provocar os movimentos dos laterais na cobertura dos zagueiros, para em seguida passar a bola para os pontas ou laterais, que terão muito mais liberdade e condições de fazer cruzamentos precisos”, avaliou o ex-jogador.
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