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Apesar da euforia natural pela estreia de um técnico com o quilate de Fernando Diniz, a derrota do Vasco por 1 a 0 para o Lanús, ontem, na Argentina, pela Sul-Americana, indicou que vai demorar até o time absorver as características do treinador. Com apenas uma sessão de treinamento sob o comando de Diniz antes da partida, o cruz-maltino não conseguiu apresentar praticamente nada do estilo de jogo do comandante, como a tradicional saída de bola desde o campo defensivo — salvo raras exceções no primeiro tempo — e a tentativa de ter superioridade numérica em um setor específico do campo.
Com mais uma derrota, o Vasco aumentou o jejum, agora de nove jogos sem vencer. No Grupo F da Sul-Americana, o cruz-maltino, com cinco pontos, em terceiro, só tem chances de avançar como segundo colocado, o que garantiria ida aos playoffs. Para isso, precisa vencer o Melgar, no dia 27, em São Januário, na última rodada. Os peruanos têm sete pontos, enquanto o Lanús, já garantido em primeiro da chave, soma 11.
Em relação ao campo e bola, o único resquício do “Dinizismo” apresentado ontem pelo Vasco ficou por conta da ida do volante Hugo Moura para a zaga com o objetivo de melhorar o início da construção ofensiva, após Carrera marcar o gol do Lanús. O problema é que, minutos após a troca, Hugo, que já estava pendurado com um cartão amarelo, foi expulso por falta atabalhoada na entrada da área.
Por sinal, o lance do gol do time argentino, além de igualmente infantil, foi sintomático por representar perfeitamente uma das tarefas mais árduas que Fernando Diniz terá no cruz-maltino: ajeitar o sistema defensivo mesmo sem ter peças tão qualificadas técnica e taticamente.
Agora é o Brasileirão
Os erros começaram com Luiz Gustavo. Depois que João Victor deu bote no meio-campo, o camisa 44 se posicionou mal e deu totais condições para Marcich receber solto na lateral. Lucas Piton, que deveria estar na marcação, pareceu perdido no lance e nada pôde fazer em relação à ultrapassagem nas suas costas. Depois, o próprio João Victor demorou para recompor e só assistiu Carrera aparecer do seu lado para balançar as redes.
— Óbvio que precisávamos sair daqui com os pontos, mas sabemos que classificam dois e ainda temos chances no último jogo em casa. Precisamos nos juntar, cada um assumir a responsabilidade de vestir essa camisa, que é gigantesca. Só assim amos conseguir os resultados — disse Coutinho.
Agora, porém, o Vasco vira a chave para o Campeonato Brasileiro. Na zona de rebaixamento, o cruz-maltino recebe o Fortaleza, no sábado, em São Januário.
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