

Treinador do Inter faz crítica ao calendário (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)
Com o calendário do futebol brasileiro bastante apertado, os times tem que se virar para poder atuar em todas as partidas e as diversas viagens que tem de fazer. Mas nem todos estão contentes ou aceitam com resignação com tal panorama. Caso de Roger Machado, técnico do Internacional
Reclamação
Na entrevista coletiva após o empate do Colorado com o Sport no último domingo, pelo Brasileirão, o treinador fez reclamação em relação ao número de jogos tão grande em tão pouco tempo. Principalmente o acúmulo de viagens para fazer as partidas fora de, as quais vê como prejudiciais ao desempenho do time na temporada
“Já falei sobre o calendário. Os times que se credenciam pelo ano anterior são punidos por um calendário apertado e a gente roda o mundo várias vezes. Por vezes, eu acordo no hotel de madrugada e nem sem em que cidade estou”, disse Roger.
‘Maratona’ de jogos
Com três competições para disputar neste momento (Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores), o Internacional tem enfrentado uma verdadeira ‘maratona’ para cumprir com seus jogos; Nos últimos 57 dias, segundo dados do GE, o time gaúcho fez 17 jogos. Em maio, até o momento, foram sete partidas, das quais apenas uma foi no Beira-Rio.
A crítica de Roger também se dá por ver que times que estão em competições sul-americanas poderiam ter um maior período de descanso. Diante de um elenco que tem sofrido com lesões e problemas, o alto número de jogos e viagens tem influído também no uso do elenco e até tem afetado, na visão do treinador, a busca por reforços no mercado da bola.
“Isso (o calendário) faz o futebol ficar mais cara porque você tem que ter três times, não só dois. Isso tira a atenção, mas é o que temos hoje. Depois da coletiva, eu tento desligar a cabeça do jogo e amanhã voltar a pensar. Temos feito o melhor que podemos e sempre há o que evoluir”, comentou.
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