
Renato Paiva, em jogo do Botafogo no Mundial (Vitor Silva/Botafogo)
Eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes após derrota para o Palmeiras, o Botafogo surpreendeu a (quase) todos e demitiu o técnico Renato Paiva ainda nos Estados Unidos nos primeiros minutos desta segunda-feira (30). De acordo com o influenciador Felipe Neto, que é um dos conselheiros de John Textor no Brasil, a saída do português não tem relação apenas com a queda no Mundial.
Em publicação nas redes sociais, Felipe Neto criticou jornalistas pelos comentários que a demissão foi um erro e explicou que a saída de Paiva é consequência da falta de habilidade do treinador português em fazer o Fogão jogar um futebol ofensivo e que a derrota para o Palmeiras foi apenas a “gota d’água” na decisão de terminar o vínculo.
“Foi demitido porque ele se recusa a jogar um futebol propositivo. Foi demitido porque entregou o time em OITAVO no Brasileiro, passando de fase na Libertadores em um segundo lugar desesperado, com um desempenho fora de casa absolutamente patético na temporada”, destacou o influenciador, conhecido por ser torcedor fanático do Botafogo.
Treinador limitado?
“Porque ele é um treinador limitado, muito aquém do que o novo Botafogo exige. Um treinador que pensa mais em não perder do que em ganhar. E isso não é mais aceito dentro do clube […] Foram inúmeras as conversas para que ele se adequasse ao chamado ‘Botafogo Way’, para que parasse de entrar em jogos fora de casa com medo da derrota. Não adiantou”, prosseguiu.
Felipe Neto ainda indicou que John Textor vai mandar embora qualquer treinador que não se encaixar na nova filosofia que pretende implantar no clube. “O treinador que não se adaptar a isso, será demitido. Textor já deixou claro”, finalizou o influenciador, que ainda apontou que o dono do Fogão errou ao trazer Renato Paiva nesta temporada.
Botafogo tem média de um técnico a casa seis meses com Textor
Com apenas 100 dias no comando do Botafogo, o técnico Renato Paiva ficou abaixo da média que os treinadores da “Era Textor” permanecem no cargo. Segundo levantamento do “ge.com”, desde que se tornou SAF e foi comprado pelo empresário, os técnicos ficam em média seis meses ou 181 dias para a conta ser mais exata.
Os portugueses Luiz Castro – único a ficar por mais de um ano – e Artur Jorge são os recordistas de permanência entre os seis treinadores contratados por John Textor desde que comprou o Botafogo. O primeiro ficou por 462 dias, enquanto o treinador que levou o clube aos títulos da Libertadores e do Brasileirão ficou por 273. Ambos deixaram o clube por decisão própria.
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