
Filipe Luís, em jogo do Flamengo no Brasileirão (Gilvan de Souza/CRF)
Filipe Luís, após a eliminação do Flamengo na Copa do Brasil, explicou a decisão de incluir Wallace Yan entre os cobradores das penalidades máximas. Embora o camisa 64 não acumule uma grande experiência em situações de pressão, o técnico não teve dúvidas em confiar no jovem. Apesar do erro na marca da cal, algo repetido com Samuel Lino, todos os jogadores que chamaram a responsabilidade ganharam elogios.
“Eram os jogadores que batem melhores e estavam disponíveis e confiantes para bater. Eu mesmo, muito confiante, já errei. Pênaltis são pênaltis. A linha é muito fina entre vitória e derrota. A única coisa que eu tenho dizer é que sinto orgulho dos jogadores que pegaram a bola com coragem para bater.”, disse Filipe Luís, em coletiva de imprensa.
“O Wallace Yan fez uma grande partida. Fez tudo que estava no plano de jogo, incomodou a defesa, criou espaços e gerou chances. Tem personalidade para bater o pênalti com 20 anos. Isso demonstra a personalidade que ele tem e o futuro que ele tem pela frente.”, acrescentou.
Filipe Luís ressalta postura dos jogadores rivais
Ao longo dos últimos confrontos, Wallace Yan entrou em rota de colisão com Lyanco e Hulk. Levando em conta que os atritos não contaram com nenhum tipo de violência, Filipe Luís vê uma situação normal entre profissionais de alto nível e que, naturalmente, desejam a vitória. Por conta da troca de provocações, os jogadores do Atlético-MG não foram descritos como “santos”.
“Ele é um jogador que tem muita personalidade. Não se esconde e não se acanha para ninguém. Por mais que ele tenha sido o foco das atenções, o Lyanco não é santo, o goleiro Everson não é santo, o Hulk… todos eles provocam e entram nessas coisas de jogo, alto rendimento… ninguém quer perder. É absolutamente normal. O importante é que não tenha violência.” , prosseguiu.
Escalação do Flamengo
Sem contar com peças importantes, Filipe Luís promoveu novidades na equipe titular do Flamengo. Reconhecendo que o segundo gol poderia ter saído logo depois de Everton Cebolinha abrir o placar, o treinador quis enaltecer o nível do Atlético-MG, que mostrou competência ao longo dos 180 minutos do confronto da Copa do Brasil.
“A decisão pela equipe titular passou por alguns jogadores que não viajaram, Bruno Henrique e Luiz Araújo, que não tinham condições de jogo. Alguns jogadores não poderiam começar porque vieram de férias, Lino, Emerson Royal e Saúl. O Arrascaeta sentiu um desconforto no último jogo. Eu montei, com as peças que eu tenho, um time suficiente para vencer e fazer um grande jogo, e assim fizeram.”, afirmou.
“Foi um bom primeiro tempo, as ideias estavam muito claras. Poderíamos ter feito mais (gols), mas não é fácil. O Atlético-MG é uma grande equipe. Eu aproveito para parabenizar eles pela classificação, e parabenizar o Cuca pelos três jogos em alto nível que disputamos. Temos que pensar para frente.”, concluiu.
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