
Leonardo Jardim, técnico do Cruzeiro (foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Leonardo Jardim não tem dúvidas de que houve um erro grave em Mirassol x Cruzeiro. Antes de Kaio Jorge abrir o placar, um lance polêmico motivou reclamações do time celeste. Isso porque, apesar do toque claro no braço de José Aldo, a equipe do VAR decidiu manter o jogo em andamento, motivo pelo qual o lance sequer foi revisto no monitor.
Após o confronto, que terminou em empate, Leonardo Jardim lamentou o modo que o VAR vem motivando incertezas no Brasileirão. Ao cobrar uma medida da CBF, o comandante do Cruzeiro acredita que, concedendo dois “desafios” de revisão, algo visto em outros esportes, a entidade iria diminuir o número de erros.
“A situação é fácil de analisar. A bola toca na coxa e no braço. Eu não sabia que era permitido fazer manchetes de vôlei dentro da área. O que vou fazer? O futebol brasileiro tem que tomar algumas medidas, se não as pessoas vão começar a desacreditar do VAR. Eu vou dar uma ideia: os treinadores deveriam ter duas opções por jogo, na primeira e na segunda parte, para pedir revisão dos lances. Às vezes se chamam, às vezes não chamam… o primeiro toque na mão foi casual, mas o segundo ele dá uma manchete.”, disse Leonardo Jardim.
Irritação no Cruzeiro
Manifestando um maior sentimento de irritação, Fabrício Bruno condenou o trabalho do árbitro da partida do Campeonato Brasileiro. Além do pênalti que não foi revisado, o zagueiro considera que, do lado do Mirassol, não houve uma satisfação envolvendo Bruno Arleu de Araújo.
“Tudo que fica na dúvida é sempre para o adversário. O Bruno (árbitro) picotou o jogo de todas as formas. Um pênalti no primeiro tempo claríssimo que ele não deu. Eu acho que a gente poderia rever isso na nossa arbitragem, porque não só a gente reclamou, mas também o time deles.”, desabafou Fabrício Bruno, ao SporTV.
Leonardo Jardim explica queda de rendimento
Criticado pela torcida do Cruzeiro, Leonardo Jardim explicou o motivo que fez o Cruzeiro ser dominado no segundo tempo. Lembrando que ocorreram mudanças na escalação, o português ressaltou que, sem condições ideais, não seria possível manter o ritmo intenso durante os 90 minutos.
“A intensidade caiu na segunda etapa porque existem cinco ou seis jogadores que entraram de início e que não têm rodagem para jogar 90 minutos. Ninguém esperava que o Walace e o Matheus Henrique conseguissem fazer 90 minutos. Os dois laterais fizeram, ainda bem, mas foram se aguentando porque não tínhamos trocas para fazer nesta posição. Uma coisa são as pessoas que estão de fora e não tem conhecimento da causa, outra coisa somos nós que profissionais e que gerimos da melhor forma.”, externou.
This news was originally published on this post .
Be the first to leave a comment