
Neo Química Arena, estádio do Corinthians, (Foto: Ricardo Moreira/Getty Images)
O Corinthians vive momentos de definição na sua história, com mais uma eleição marcada para esta segunda-feira (25). Entre os candidatos, há André Castro, que traz como trunfo a empresa GSP Banco de Fomento Mercantil, que tem intenção de investir 1 bilhão de dólares no clube. Porém, o jornalista Rodrigo Vessoni desconfia, e mantém uma postura cética sobre essa promessa de campanha.
Vessoni desconfia da promessa de André Castro
Rodrigo Vessoni não se mostrou convencido por André Castro sobre a injeção de capital de 1 bilhão de dólares com sua eleição. Diante do cenário político conturbado do Corinthians, o jornalista se manteve cético, e relembrou que algo assim aconteceu quando Duílio Monteiro Alves se elegeu no Timão.
“No primeiro momento, eu sempre vou desconfiar. Depois da Taunsa, do Duílio lá, que era uma empresa do agro, na teoria anunciada como enorme empresa e que não tinha nem capital direito. Então se descobriu, passou aí um mês, dois meses, todo mundo descobriu… o Corinthians já tinha feito até propaganda da empresa, colocado na camisa e tudo mais, e depois se descobriu que ela não tinha nem sede direito”, recordou Vessoni.
Corintiano, e especialista no dia a dia do clube, Rodrigo Vessoni trouxe informações sobre como a torcida está vendo essa promessa de André Castro. Assim, revelou que a maioria dos torcedores também age com desconfiança
“Num primeiro momento, o torcedor corintiano desconfia de tudo, porque os casos recentes são sempre casos que trazem muito mais dúvidas para a gente… A palavra talvez seja trauma, que eu queria encontrar. Mais do que esperança. Então, nesse momento, tá todo mundo meio anestesiado. Torcedor corintiano… ninguém comprou o discurso de maneira rápida, direta. Pelo contrário: todo mundo com muito pé no chão nesse caso aí”, explicou Vessoni.
Situação de André Castro na eleição do Corinthians
Por fim, Rodrigo Vessoni ainda analisou a proposta de André Castro como uma “bala de prata”, uma tentativa de vencer a eleição no Corinthians. Assim, ele explicou que o candidato não é o favorito, e precisa correr atrás do prejuízo após ser o último a anunciar candidatura.
“Ele surgiu com essa carta de intenção dessa empresa. Ele não é um dos favoritos, um dos três. Quem é o favorito é o Osmar Stábile. Normalmente quem é o presidente interino passa a ser o favorito nessas horas. É meio normal isso acontecer. Segunda-feira tem eleição, a gente não sabe nem quantos votos ele vai ter, mas essa era uma espécie de bala de prata que ele tinha na mão e ele tá tentando apresentar isso como uma solução”, opinou Vessoni.
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