
Evangelos Marinakis abraça Renan Lodi em jogo da Premier League. (Foto: Richard Heathcote/Getty Images)
O São Paulo fechou com o magnata grego, Evangelo Marinakis, para ceder direitos de jogadores das divisões de base. Assim, o jornalista Alexandre Praetzel, no canal “Bandsports”, detalhou como esse contrato foi feito e explicou como vai funcionar a parceria. Basicamente, o dono do Nottingham Forest ficará com 30% de todas as vendas de atletas formados no Tricolor.
Como funciona a parceria entre São Paulo e Evangelo Marinakis?
Alexandre Praetzel explicou, nesta quarta-feira (27), que Evangelo Marinakis está entrando como investidor da base do São Paulo. De acordo com o jornalista, o grego vai injetar R$ 250 milhões no clube imediatamente. Assim, ele terá direito a ficar com 30% do valor da venda de cada jogador da base tricolor a partida do momento da assinatura.
“Como vai funcionar: 30% de parceria. O São Paulo recebe R$ 250 milhões de um fundo administrado pela Galápagos Capital, que é um FIP, fundo de investimento em participações. Desses R$ 250 milhões imediatos, R$ 200 milhões vão para reinvestimento direto na base, melhorias no CT, contratação de novos jogadores. E R$ 50 milhões para pagar dívidas, aí o São Paulo usa como quiser”, disse Alexandre Praetzel.
Além disso, Alexandre Praetzel deu um exemplo hipotético de como vai funcionar essa parceria, na prática. Isso porque é necessário deixar claro que o São Paulo ainda vai ficar com 70% das vendas, independente desse pagamento inicial de R$ 250 milhões.
“Suponha que o Maurício, do sub-16, se destaque e seja vendido ao Chelsea. Isso eu estou dando um exemplo… O Marinakis leva 30% e o São Paulo fica com 70%. Essa é a ideia: transformar a base também em um grande negócio. Afinal, nenhum investidor coloca dinheiro sem esperar retorno. O fundo só administra; o dinheiro vem todo do Marinakis”, explicou Alexandre Praetzel.
O clube poderá retomar o controle da base
Apesar do acordo está pronto para assinar, o São Paulo poderá retomar o controle das suas divisões de base. Assim, Alexandre Praetzel deixou claro que, caso a parceria não esteja dando resultados, o Tricolor tem direito a recomprar os 30% cedidos a Marinakis nesse momento.
“Outro ponto: o São Paulo terá janelas de recompra desses 30%. Por exemplo, se daqui a dois anos o negócio não estiver dando certo, seja porque não surgiu jogador relevante ou por algum conflito, o clube poderá recomprar a parte do investidor”, revelou Alexandre Praetzel.
This news was originally published on this post .
Be the first to leave a comment