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Em meio à uma temporada instável após um ano mágico em 2024, com as conquistas do Campeonato Brasileiro e da Libertadores, a diretoria do Botafogo vê o Palmeiras como exemplo a ser seguido para construir uma cultura vencedora no clube. Isto é porque, no entendimento de membros da direção da SAF, o alviverde é capaz de manter a motivação interna mesmo após a conquista de grandes troféus.
O pensamento vem junto de um diagnóstico de figuras da direção alvinegra de que alguns jogadores importantes para a equipe fazem temporada “para lá” de irregular. No entendimento atual, isso é, inclusive, um dos fatores preponderantes para os resultados inconsistentes do Botafogo nas últimas partidas sob o comando de Davide Ancelotti. Em cerca de um mês, o time foi eliminado da Libertadores, da Copa do Brasil, e soma apenas uma vitória em cinco jogos no Campeonato Brasileiro.
Por outro lado, há a ponderação de que houve, como disse John Textor após a eliminação para o Vasco, uma série de erros no planejamento pensado para a temporada que colocaram o Botafogo em posições desfavoráveis nos principais objetivos do ano.
Dentro disso, um exemplo que pode ter causado certa queda no rendimento do elenco foi a troca de treinadores em sequência. Em diversas oportunidades ao longo do ano, alguns dos principais líderes do Botafogo dentro de campo afirmaram que as mudanças atrapalhavam, sim, o rendimento da equipe dentro de campo. Não à toa, há o consenso geral de que é preciso dar continuidade para Davide Ancelotti, que tem agradado bastante internamente, apesar de seus conhecidos erros.
É sabida no alvinegro, por exemplo, a dificuldade que Davide tem tido para ler o que pedem as partidas em termos de substituições ou alterações táticas ao longo dos 90 minutos. Esse foi um erro repetido pelo treinador em algumas das últimas partidas. No entanto, a argumentação internamente é que essa já era uma possibilidade analisada e até prevista no momento da contratação do italiano, por se tratar de um profissional que teria no alvinegro a sua primeira oportunidade como técnico.
O Botafogo vê em Davide, técnico jovem de apenas 36 anos, um profissional moderno, que encaixa com o estilo de jogo ofensivo pensado pela cúpula de futebol da SAF e que tem vasto repertório tático dos tempos de auxiliar de seu pai, Carlo. Além disso, jogadores e funcionários do dia a dia do alvinegro reforçam a qualidade do comandante italiano durante os treinamentos.
Há, então, internamente, a convicção de que o trabalho junto de Davide dará frutos ao time. Até por isso, diretores do Botafogo fazem questão de ficarem próximos ao italiano para blinda-lo das críticas recebidas nas partidas e nas redes sociais.
Na tentativa de se encontrar para ter um final de ano tranquilo, o Botafogo voltará a campo no próximo sábado, contra o Bahia, às 21h30, no Nilton Santos. O confronto tem tons decisivos por reunir dois times que brigam diretamente por uma vaga no G4 do Brasileirão. Ambos os times tem os mesmos 40 pontos, mas o alvinegro está na frente, em quinto, pelo saldo de gols. O Mirassol é o quarto, com 42.
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