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A derrota do Brasil por 3 a 2 para o Japão, nesta terça-feira (14), em Tóquio, repercutiu na imprensa internacional. O primeiro revés da Seleção brasileira contra os japoneses na história foi classificado como um “desastre” por jornais da Europa. A partida teve Hugo Souza, Fabrício Bruno e Richarlison entre os mais criticados.
Derrota vira destaque nos jornais espanhóis
Na Espanha, onde Carlo Ancelotti construiu parte de sua carreira de sucesso, os principais veículos deram destaque à virada japonesa. O jornal Diario As destacou o colapso brasileiro na segunda etapa e chamou o resultado de “golpe inesperado”.
Já o Marca foi ainda mais direto ao analisar o desempenho da Seleção.
“Brasil de Ancelotti sofre golpe no Japão. Merecida vitória japonesa, que baixa o Brasil das nuvens.”
O periódico lembrou que a equipe brasileira começou bem, abrindo dois gols de vantagem com Paulo Henrique e Martinelli, mas acabou sucumbindo após falhas defensivas e desatenção na marcação.
Portugal classifica o resultado como “escândalo”
Em Portugal, o jornal A Bola classificou o revés como um “escândalo em Tóquio”. A publicação ressaltou que o Brasil, mesmo com amplo domínio técnico, perdeu o controle emocional após o primeiro gol japonês.
“Brasil cai com estrondo em Tóquio”, destacou o diário português.
A imprensa portuguesa também observou que a equipe de Ancelotti pareceu “desconcentrada” e sem intensidade no segundo tempo, o que contribuiu para a virada.
Enquanto a imprensa europeia tratou a derrota brasileira como um desastre, os veículos japoneses celebraram a vitória como um feito histórico. A emissora TV Asahi descreveu o resultado como “um momento inesquecível para o futebol japonês”.
“Primeira vitória histórica contra a potência do futebol!”, publicou a conta oficial da emissora no X.
O triunfo foi amplamente celebrado no país, que nunca havia vencido o Brasil em 13 confrontos anteriores. O atacante Minamino, autor do gol da virada, foi tratado como herói nacional.
Críticas recaem sobre o desempenho defensivo
A maioria das publicações internacionais apontou os erros defensivos do Brasil como a principal causa da derrota. Jornais destacaram que o time mostrou fragilidade na bola aérea e pouca compactação no meio-campo.
O Marca observou que “a Seleção Brasileira alternou momentos de brilho com falhas inexplicáveis”, enquanto o As reforçou que “Ancelotti ainda não encontrou o equilíbrio entre ataque e defesa”.
Em alguns trechos, o tom foi de preocupação com o futuro do time:
“Se o Brasil quer o hexa em 2026, precisa corrigir as falhas de organização e foco. Um time com tanto talento não pode perder dessa forma”, publicou o As.
Reação no Brasil e próximos desafios
A derrota encerrou a Data Fifa de outubro, que começou com vitória por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul. Em novembro, o Brasil voltará a campo para enfrentar Tunísia e Senegal em amistosos na Europa.
Nos bastidores, a repercussão internacional pressiona Carlo Ancelotti a ajustar o sistema defensivo e a definir quais jogadores realmente estarão na lista final para o Mundial. A oscilação entre a goleada e a virada sofrida levantou dúvidas sobre a consistência da equipe.
Apesar do resultado, parte da imprensa destacou que a derrota pode servir como alerta. O A Bola concluiu que “ainda há tempo para corrigir os erros, mas o Brasil precisa entender que o nome pesa menos do que o desempenho”.
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