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Na última sexta-feira, o GLOBO trouxe um dado que diz muito sobre como a bola rola na cabeça — e no coração — do torcedor brasileiro. A reportagem de Rafael Oliveira mostrou que 22% da população admite torcer também por um time estrangeiro. Ou seja: quase um em cada quatro brasileiros tem um “crush” no futebol lá de fora.
Ao todo, 38 clubes ou seleções foram citados por quem declarou essa simpatia internacional, segundo a Pesquisa O GLOBO/Ipsos-Ipec de Torcidas, que a gente vem publicando desde o mês passado — não chamamos de “a maior já feita no país” sem razão.
No topo, nenhum azarão: só gigantes. Entre os 15 mais lembrados — todos que atingiram mais de 1% das menções — estão campeões recentes da Champions, favoritos eternos em suas ligas e elencos cheios de estrelas. O Real Madrid lidera com folga (41,3%), seguido pelo Barcelona (29,9%) e pelo PSG (10,7%). Atrás, nomes de peso: Liverpool (2,7%), Manchester City (2,5%) e Bayern de Munique (2,5%). Atlético de Madrid e Porto empatam na 8ª posição, e ainda aparecem Manchester United, Milan, Chelsea, Boca Juniors, Arsenal e Inter de Milão. Única seleção no top-15, a Argentina de Messi tem seu lugar no coração brasileiro, por mais surpreendente que isso seja.
Quando a análise vira para a nacionalidade, a LaLiga dá um baile: mais de 70% dos torcedores “internacionais” escolhem um clube espanhol. França (11,1%) e Inglaterra (10,5%) completam o pódio. Mas olha a curiosidade: mesmo com torcida menor que Espanha e França, a Inglaterra é quem mais emplaca times no radar brasileiro. São seis clubes (Liverpool, City, United, Chelsea, Arsenal e Tottenham), justamente o famoso Big Six da Terra da Rainha. Itália e Argentina vêm logo atrás, com quatro clubes cada, e Espanha, Portugal e França têm três representantes.
São-paulino: campeão da internacionalização
Entre as cinco maiores torcidas do Brasil, o São Paulo é quem mais abraça o futebol gringo: 36,2% dos tricolores também torcem por um time de fora. Mais ds um a cada três tricolores. O Flamengo vem colado (35,7%), seguido por Palmeiras (33,3%), Corinthians (30,3%) e Vasco (28,1%). E não é só um “curtir” de longe: muitos acompanham jogos, compram camisas e seguem notícias.
Nos embates entre Real Madrid, Barcelona e PSG, os três times que atingiram mais de 1% entre todos os entrevistados (não apenas o universo de quem tem time estrangeiro), o são-paulino confirma a fama de cosmopolita: 16,4% torcem pelos merengues, 12,9% pelo Barça e 5,2% pelo PSG. Entre flamenguistas saudosos de Vini Jr., o Real também leva a melhor (14,9% contra 10,3% e 4,6%), assim como entre corintianos (13,6%, 11% e 0,9%). Já entre vascaínos, o jogo é mais equilibrado: 13,3% para o Real, 11,7% para o Barça e um surpreendente 8,3% para o PSG.
No fim, seja por títulos, tradição ou por astros brasileiros como Vini Jr. ou internacionais como Lamine Yamal, o Real Madrid e o Barcelona seguem como a porta de entrada preferida para o futebol internacional no Brasil. Afinal, quem resiste a gigantes que já ganharam de tudo e ainda sabe conquistar corações a milhares de quilômetros de distância?
THALESPÉDIA
Foi mais rápido que ler estes dois parágrafos. Após desarme de Arthur Cabral, seu xará Artur marcou aos 14 segundos pelo Botafogo contra a LDU, e isso me fez investigar se teria batido um recorde peculiar: o de gol mais rápido da história com a posse de bola sendo do adversário. Mas a esperança, assim como o placar em branco, durou pouco.
A investigação levou alguns minutos, mas o gol que encontrei foi tão veloz que, se você piscasse, perderia. No dia 10 de outubro de 2016, em Gibraltar x Bélgica, pelas Eliminatórias para a Copa de 2018, Christian Benteke entrou para a História com um gol aos 8,1 segundos (também o mais rápido já marcado em partidas oficiais entre seleções) e com o adversário começando a jogada. Gibraltar deu a saída, tentou trocar passes, mas entregou no pé do atacante belga, que invadiu a área e finalizou.
A Bélgica venceu por 6 a 0, Benteke fez mais dois e fechou um hat-trick, mas foi esse sprint inicial que entrou para o almanaque. Quase seis segundos mais veloz que o início avassalador do Botafogo.
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