
Abel Ferreira contra o Vitória: Copo meio cheio e meio vazio (Photo: Yuri Murakami/Fotoarena)
O empate do Palmeiras em 0 a 0 com o Vitória, na noite desta quarta-feira, no Allianz Parque, deixou o técnico Abel Ferreira com os nervos à flor da pele. O treinador do Verdão fez questão de detonar a arbitragem da partida. O estopim para a irritação do técnico português foi a expulsão de Andreas Pereira, que reclamou com o árbitro depois de tomar um cartão amarelo. Abel afirmou que as narrativas criadas contra seu time estão prejudicando.
“Temos que falar de muitas coisas. Das narrativas que se criaram de que o Palmeiras é beneficiado pelos árbitros… O Andreas leva o primeiro amarelo com o árbitro a cinco metros, e o Andreas nem toca. São fatos. No jogo contra o São Paulo há um pênalti para o São Paulo que toda a gente fez um escabeche, porque o jogador abalroa e todos falam que é pênalti e meteram a cabeça de um dos melhores árbitros brasileiros à prêmio. O pênalti claro que há no Santos a nosso favor, a bola também furou, como disse o Claus, um excelente árbitro. Onde está o critério? Para introduzir. Uma é nossa responsabilidade e outra é responsabilidade do que estamos a assistir”, desabafou.
“Não consigo entender o amarelo, estamos em ataque, ele ganha a bola, está na frente, e o árbitro não viu. Sabe por que o Andreas foi expulso? Porque disse que é ridículo o amarelo que me deste. Tudo que escrever além disso é mentira”, continuou.
Abel reclama do primeiro tempo ruim
O treinador do Palmeiras sabe que perdeu uma grande oportunidade de vencer e voltar à liderança da competição, faltando apenas quatro rodadas para o fim do Brasileirão. Por isso, Abel Ferreira chamou a atenção para o primeiro tempo do time na noite desta quarta-feira. O português citou o exemplo de Allan e seu jeito insinuante para mostrar como poderia ter sido diferente a atuação dos jogadores.
“No jogo, 45 minutos de apatia, sem ir para o um contra um. Um exemplo, o que o moleque de 20 anos (Allan) faz, temos que fazer. Ir para cima, arriscar, perder a bola. Foi o que faltou na primeira parte, só tocamos para trás e para o lado. E tivemos uma chance clara com Bruno Rodrigues, mas demos 45 minutos de avanço, fomos passivos. Faltou a agressividade”, avaliou a primeira parte e depois a segunda:
“Segunda parte foi totalmente diferente. Veiga no rebote, o Felipe, Andreas, uma de cabeça do Facundo, enfim. Bola não entrou, futebol é isto, temos que aceitar. Mas da nossa responsabilidade de ter sido passivo na primeira parte e, quem quer lutar para o título, muito pouco conseguida, não posso dizer outra coisa do que a nossa responsabilidade. Não fizemos uma boa primeira parte.”
O Palmeiras segue na vice-liderança do Brasileirão, mas desta vez com apenas dois pontos atrás do líder Flamengo (71 a 69), faltando quatro rodadas para o fim da competição. O próximo desafio do Verdão é contra o Fluminense, neste sábado, no Allianz Parque.
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